A nota enviada anteriormente continha um erro no quadro parágrafo. A corrida olímpica brasileira é por uma vaga nos Jogos de Tóquio-2020. Segue a versão corrigida:
As duplas brasileiras acabaram sendo derrotadas neste domingo, nos naipes masculino e feminino, nas finais da etapa de Moscou do Circuito Mundial de Vôlei de Praia. Uma delas foi a formada por Alison e Álvaro Filho, que perderam a decisão para Aleksandrs Samoilovs e Janis Smedins, da Letônia, na capital russa, palco da competição de nível quatro estrelas no calendário da elite da modalidade.
A partida foi decidida em apenas dois sets, com amplo domínio dos jogadores letões. Na primeira parcial, a superioridade dos europeus foi flagrante, já que os brasileiros perderam por 21 a 12. No segundo set, a diferença de pontos continuou considerável, embora tenha diminuído em relação à parcial anterior. No fim das contas, 21 a 16 e glória para os representantes da Letônia, que ficaram com o ouro na capital russa.
Com o resultado, Alison e Álvaro Filho terminam a etapa de Moscou somando 720 pontos, 80 a menos do que a dupla vencedora no ranking da temporada. Os brasileiros também receberam uma premiação de US$ 16 mil (cerca de R$ 63 mil).
Alison e Álvaro também estão na segunda posição da corrida olímpica brasileira na luta por uma vaga nos Jogos Olímpicos do Tóquio-2020, com 5.920 pontos, pouco atrás dos líderes Evandro e Bruno Schmidt, que contabilizam 6.050. E Álvaro exaltou o fato de que ele e seu parceiro vêm acumulando boas campanhas, tendo chegado quatro vezes ao menos até as semifinais em seus últimos quatro torneios.
“Temos conversado sobre a importância de manter uma regularidade. Queríamos o ouro, claro, mas estar sempre no pódio, disputando medalhas, é o objetivo inicial. Estamos ajustando e buscando evoluir como time, respeitando muito os outros times. Os letões foram superiores, mas temos consciência de que estamos trabalhando forte e no caminho certo”, afirmou o jogador após a final deste domingo.
Ainda pelo torneio masculino neste domingo, Guto e Saymon não puderam jogar pela medalha de bronze porque o primeiro deles ficou sem condições de atuar por não ter conseguido se recuperar de uma lesão. Assim, o terceiro lugar ficou com os alemães Julius Wickler e Clemens Thole. Os brasileiros somaram 560 pontos e receberam prêmio de US$ 8 mil (cerca de R$ 30 mil) pela quarta colocação em Moscou.
FEMININO – Na outra decisão do dia na capital russa, as brasileiras Talita e Taiana foram derrotadas pelas suíças Joana Heidrich e Anouk Vergé-Depré por 2 sets a 1, com parciais de 21/18, 16/21 e 15/8, e ficou com a medalha de prata. A parceria nacional chegou à luta pelo ouro com uma campanha de seis vitórias e uma derrota, sofrida ainda na fase de grupos, mas não conseguiu repetir o desempenho dos últimos jogos.
Com o revés, as brasileiras levam 720 pontos para o ranking mundial e faturam US$ 16 mil (cerca de R$ 64 mil) em premiação. As campeãs, por sua vez, são premiadas com 800 pontos no ranking e US$ 20 mil (aproximadamente R$ 80 mil). A dupla também somou 720 pontos na corrida olímpica brasileira, na qual aparecem na quarta colocação, com 4.280 pontos. Ágatha e Duda lideram com 6.310, com Ana Patrícia e Rebecca na segunda posição, com 6.120.
A medalha de bronze ficou com as norte-americanas Kerri Walsh Jennings e Brooke Sweat, que haviam sido derrotadas por Talita e Taiana nas semifinais. Na disputa do terceiro lugar, a dupla dos Estados Unidos passou pelas alemãs Julia Sude e Karla Borger por 2 sets a 1 (24/26, 21/18 e 15/10).
A corrida olímpica das duplas brasileiras na luta por um lugar em Tóquio-2020 ocorre em paralelo à disputa da vaga do País, que segue as regras da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Cada nação poderá ser representada por, no máximo, duas duplas em cada naipe na Olimpíada.
Os países possuem quatro maneiras de garantir a vaga: vencendo o Campeonato Mundial 2019; sendo finalistas do classificatório olímpico, que será disputado na China, também em 2019; estando entre as 15 melhores duplas do ranking olímpico internacional; vencendo uma das edições da Continental Cup (América do Norte, América do Sul, África, Ásia e Europa). O Japão, como país-sede, tem uma dupla em cada naipe já garantida.