RN em Pauta: Estratégia e planejamento no campo são desafios do agro brasileiro
O futuro do agronegócio está totalmente ligado com a tecnologia, por isso a discussão é de extrema importância para toda a sociedade; do que produz, até o consumidor final. Mesmo sendo tão atual, o tema tecnologia tem um grande caminho ainda para ser percorrido.
O movimento é percebido no campo pela tecnologia embarcada em máquinas e as novas culturas que tomam as lavouras. Mas para que isso evolua de uma maneira íntegra é necessário também que haja mais informação de quem produz. Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, enfatiza sobre essa mudança e fala da importância do Show Rural para este desenvolvimento. “Aqui é uma sala de aula e assim são as pessoas que vem aqui. Eu tenho que pensar que a minha propriedade amanhã, não será a mesma de ontem. Quando você entra na sala, você sai na porta e você tem um pensamento novo.”
Para debater temas como esse, foi realizado nesta quinta-feira (9), o Fórum de Debates do RN em Pauta, um projeto do Grupo Ric. O evento ocorreu dentro do Show Rural Coopavel 2023, feira que começou na segunda-feira (06) e termina nesta sexta-feira (10), em Cascavel, no Oeste do Paraná. O painel 4.0: tech+green+colab reuniu especialistas em agricultura 4.0, economia circular, alta tecnologia aplicada ao campo e sustentabilidade.
Para José Luiz Tejon, o planejamento estratégico é uma das dificuldades do agronegócio. “Um planejamento estratégico objetivando dobrar o agro de tamanho do tamanho no sentido do antes, dentro e pós porteira, que é o total da soma desses movimentos integrados. Um planejamento nos permitiria sem dúvida alguma almejar uma dobra do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto.)”
Um dos temas abordados também foi sobre a disseminação do agro para a sociedade como um todo. Rosângela Reche, gerente de Marketing da Safeeds, enfatizou que é necessária a divulgação em massa, para que o Brasil não seja apenas um celeiro do mundo, mas sim um supermercado. “O agro brasileiro precisa de mais vozes, nós temos que vender o nosso peixe. Nós precisamos mostrar a realidade do campo. Cada vez mais precisamos de conhecimento da divulgação. Precisamos de empresas como o Grupo RIC que debatam esses assuntos. Vamos compartilhar o que a gente faz.”
“O que eu mais sinto é a necessidade da reunião da sociedade civil organizada, como muito bem representa aqui o Oeste do Paraná. Acontecendo isso, nós vamos dobrar esse movimento do agribusiness brasileiro do tamanho e se fizermos isso e podemos fazer, nós impactaremos também, a coisa mais importante é o crescimento do produto Interno Bruto do Brasil”, enfatizou José Luiz Tejon.
Participaram do fórum Dilvo Grolli, presidente Coopavel; Norberto Ortigara, secretário da Agricultura do Paraná; Paulo Orso, presidente do Sindicato Rural de Cascavel; Gilson Nogueira Farias, gerente de desenvolvimento de negócios do Sicredi PR/SP/RJ; Anderson Sabadin, presidente da Primato; e Rosângela Reche, da Safeeds