8 dicas para facilitar a convivência entre cães e gatos
Reza a lenda que cães e gatos não podem ser amigos, mas, na verdade, há casos e casos.
O segredo, no entanto, pode estar em como a família lida com esse relacionamento. A paciência, muitas vezes, é a alma do bom relacionamento entre cães e gatos.
Acompanhe algumas dicas que vão lhe ajudar nessa relação.
1 – Busque informações antes de levar o pet para casa
Se você já tem um cachorro e está pensando em adotar um gatinho, ou vice e versa, o primeiro passo é pesquisar ou buscar orientações com um Médico Veterinário da sua confiança.
Algumas raças podem ter um comportamento mais agressivo, como os cães de guarda, e por isso, todo cuidado é pouco.
Além disso, é muito importante observar o comportamento do seu pet quando está na companhia de outras pessoas e, sobretudo, de outros animais.
2 – Dois é sempre melhor que um
Quando cães e gatos vão para casa e crescem juntos, as chances de não se darem bem é praticamente nula!
3 – Atenção ao primeiro encontro
Aquele velho ditado “a primeira impressão é a que fica” também vale para as primeiras impressões dos doguinhos e gatinhos.
O momento em que o gato e o cachorro se conhecem é fundamental para que a convivência venha a ser harmoniosa.
Para aumentar as chances de dar certo, primeiramente escolha um ambiente da casa em que ambos se sintam seguros, longe de barulhos, pessoas falando alto, crianças gritando ou qualquer tipo de interferência que possa causar algum desconforto a eles.
Procure estar ao lado de uma ou no máximo duas pessoas acompanhando os primeiros passos dos pequenos juntos, para ajudar a interferir caso haja algum desentendimento entre os dois.
Outra prática importante é deixar um dos pets explorando a casa, enquanto o recém chegado ou o mais assustadinho fica no colo, com coleira, observando os passos do irmão. Depois, inverta os papéis e, por fim, deixe os dois explorarem o ambiente todo juntos, sempre sob a sua supervisão.
Evite brigar com o pet que já mora na casa. Ao levantar a voz para ele, estará transmitindo que ele está errado, enquanto ele está apenas agindo conforme seu instinto, afinal ele está na casa dele. O ideal é conversar com os dois explicando que agora formam uma família, e, portanto, devem ser bons amigos irmãos. O importante é mostrar que os dois são importantes e fazem parte da família. Sempre use tom de voz abaixo do normal, sobretudo em se tratando de gatos.
Mantenha a atenção durante os primeiros meses, pois, mesmo que eles não briguem, cães e gatos têm comportamentos e hábitos diferentes. Os cachorros, por exemplo, podem querer brincar com o gatinho justamente na hora em que o felino estiver tirando aquele cochilo da tarde e isso pode ocasionar algum tipo de desentendimento, ainda que pequeno.
4 – Cada um com seu espaço
Mesmo que o cachorro e o gato vivam juntos e se tornem grandes amigos, é importante que cada um tenha seu espaço. Portanto, cada um deve ter sua caminha, seus comedouros, seus brinquedos e suas próprias mantinhas!
5 – Hora da alimentação
O momento da alimentação pode ser, também, uma boa oportunidade para se aproximarem – aos poucos.
Nos primeiros dias, coloque os potes de ração longe um do outro para evitar qualquer possibilidade de discussão entre os pets, sejam cães ou gatos, mas, ofereça a ração ou o sachê ao mesmo tempo para os dois.
Repita esse ritual por pelo menos uma semana. Conforme for percebendo que eles estão mais próximos, vá aproximando, aos poucos, os potinhos de ração, de modo que ambos entendam que o momento da alimentação, é, também, um momento de lazer para eles dois.
A escolha da ração também é fundamental.Se possível, ofereça sempre alimentos super premium para os seus pets.
6 – Invista em enriquecimento ambiental
Deixe à disposição brinquedos específicos para cada um dos seus pets. Além disso, invista em enriquecimento ambiental para os dois, dessa forma, você ajuda o seu doguinho a não atrapalhar o soninho do seu gatinho!
7 – Reforço positivo
O reforço positivo é uma das melhores maneiras de fazer o cachorro gostar de gato e vice-versa. Basta recompensá-los com petiscos, sachês ou algum outro mimo, sempre que eles estiverem juntos se divertindo, brincando ou simplesmente descansando.
8 – Se precisar, peça ajuda!
Se na sua casa nada disso funcionar, vale contar com a ajuda de profissionais especialistas em comportamento felino e canino. Eles vão ajudar a identificar as inseguranças e lhe ensinar a proporcionar um dia a dia mais confortável para o seu pet.
No entanto, antes de contratar um especialista, converse com o Médico Veterinário da sua confiança para buscar recomendações.