Sete dicas para criar cachorro em apartamento
Até há pouco tempo era comum ouvirmos que lugar de cachorro era no quintal. Mas, para a nossa felicidade, essa realidade vem mudando a cada dia, sendo muito comum famílias terem a companhia de cães mesmo morando em apartamentos.
Mas, com esse novo comportamento vieram também muitas dúvidas sobre como criar cães em um local pequeno, e, sobretudo, sem quintal.
Veja algumas dicas para você criar seu doguinho em apartamento sem reduzir a qualidade de vida dele e da família.
1 – Conheça as regras do seu condomínio
O Art. 5º da Constituição Federal Brasileira estabelece que nenhum condomínio pode proibir a presença de pets no interior dos apartamentos – nem a proprietários nem a inquilinos. No entanto, os condomínios podem, sim, proibir a circulação dos pets em áreas comuns, como piscina, salão de festa ou elevador social. Por isso, a primeira dica é ter em mãos o Estatuto Social do Condomínio para evitar problemas ou surpresas desagradáveis.
2 – Atenção ao porte do doguinho
A qualidade de vida é um dos fatores que mais influencia no comportamento e na saúde dos pets. Portanto, antes de decidir por levar um cachorrinho para casa – ou melhor, para o apartamento – é importante considerar alguns aspectos, sobretudo o tamanho do cão. Alguns cães sem raça definida e, das raças de médio a grande porte como Dog Alemão, Rottweiler, Labrador, Golden, Border Collie, por exemplo, não são indicadas para viverem em apartamento, pois precisam de espaço amplo para caminhar, correr e gastar energia, o que o espaço delimitado em um apartamento – por maior que seja, não comporta.
3 – Xixi e cocô no lugar certo
Quem mora em apartamento costuma reclamar muito sobre a dificuldade em fazer com que o cachorro faça xixi e cocô no lugar estipulado. Para ambientes em que o pet não tem acesso a áreas externas o mais indicado é separar um local específico da casa para ser o “banheiro” dele. Neste local deixe sempre um tapete higiênico limpo e à disposição para que ele possa usar.
Lembre o quanto é importante praticar o reforço positivo: ou seja, parabenizar o seu amigão com petiscos sempre que ele fizer xixi ou cocô no lugar certo!
4 – Ambiente adequado ao pet
Assim como a nossa casa deve ser confortável para que a nossa moradia seja agradável, a casa também deve ser adaptada ao bem-estar do pet. Por isso, o ambiente deve ter brinquedos capazes de estimular os diferentes instintos dos cães, assim como mordedores e quebra-cabeças, comedouros inteligentes e brinquedos que desafiam a cognição do pet.
5 – Não bastas ser pai – ou mãe, é preciso interagir
Já dizia o velho ditado: “não basta ser pai, tem que comparecer”. Com os pets é a mesma coisa. Eles precisam da nossa presença, mas, não apenas estando em casa. É fundamental que você disponibilize parte do seu tempo para interagir lhes dando carinho, atenção e brincando diretamente com o seu animal de estimação. Sabendo disso, passe a reservar pelo menos uma hora do seu dia para esse dengo ao seu pet.
6 – Passeios diários são obrigatórios
Assim como a gente, os cães também não gostam de ficar trancados em casa. Na maioria das vezes em que isso acontece, o pet fica ansioso e entediado, com grandes chances de desenvolver comportamentos indesejados, como atitudes destrutivas ou latidos em excesso.
Portanto, todos os cães precisam passear para gastar energia e receber novos estímulos – independentemente do porte que o seu doguinho tenha. Passear diariamente com o pet, de preferência mais de uma vez ao dia, é ainda uma das coisas mais importantes a se fazer quando se mora com cães em apartamento.
7 – Acompanhamento do Médico Veterinário
Lembre, ainda, de levá-lo sempre ao veterinário, pois o acompanhamento faz toda a diferença para o bem-estar do animal.