Arte e Cultura
Microconto: Foi o acaso, será?
Não foi o acaso, foi apenas a reação do Universo.
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Microconto: Livrai-nos do ego, Pai!
Reconheceu seu próprio ego; enfim, poderia escolher sua nova verdade.
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Microconto: Sonhe grande, podemos!
Entre pesadelos e sonhos, não tinha dúvidas, sobreviveria.
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Microconto: As tempestades passam
Enquanto olhava a tempestade, ocorreu-lhe, vai passar.
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Microconto: Menos enfrentamento, mais resiliência
Aos poucos foi compreendendo que as adversidades não são muros, mas, desvios.
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Microconto: Permita-se ser feliz e regozije-se.
De repente, encontrara a felicidade mais perto do que imaginava.
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Microconto: Novo ponto de vista
Agora, analisando friamente, encontrara uma nova verdade.
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Microconto: 1º de Abril, é verdade!
Lembrou-se que primeiro de abril é o dia da mentira, refletiu e se perguntou: - Todos os dias não seriam uma mentira?
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Micronto: Coragem de viver
Todo o medo que o impedia de viver se fora.
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Microconto: Isolados e vivos
O mundo invisível se tornou real e começou sentir tudo aquilo que antes não enxergava.
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Microconto: Coronavírus e Reclusão
Em casa, sozinho, pôde se conhecer melhor.
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Não fazia sentido todo aquele pânico, a verdade em breve apareceria.
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Enquanto pensou que nada mudaria, realmente, nada mudou.
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Talvez tenha demorado a se perdoar, ainda que não lhe concedessem o perdão
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Deixando de buscar um sentido para a vida, o encontrou dentro de si.
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Ser um pouco pai de todas as crianças, era essa a sua missão.
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Pensou, lembrou-se que existia.
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Enquanto havia ideias e sonhos, havia vida.
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Podia gritar, sem a certeza que estavam lhe ouvindo.
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Estava muito mais leve ao fazer o que tinha que que ser feito, da forma como acabara de aprender
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Agora entendia a importância de levar consigo apenas o que era seu, de tudo aquilo que fora retirado do caos.
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Pouco se tornara tudo e todos se tornaram poucos. Passou a agradecer tudo que tinha e se contentar com os poucos, mas, bons e fiéis amigos.
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Não tinha medo da escuridão, sentia-se como uma lamparina quietinha no seu canto,insistindo em enfrentar o breu com sua luz tremulante.
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No fundo do poço pôde olhar para si e contemplar as estrelas.
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Agora empoderado, poderia usar o chicote que estava nas mãos de seus opressores
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Sentiu-se nas nuvens, não pelo elogio, pela satisfação do resultado obtido.
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Quanto mais descobria sobre si, menos se importava com o julgamento alheio.
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Apesar de familiar, de nada aparentemente ter mudado, aquele lugar estava sim diferente.
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Queria consertar o mundo, agora não mais, apenas a si mesmo.
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Já não se importava com mais nada, exceto com sua nova vida.