Hoje quero conversar com você sobre trabalho. Lá em maio, no dia 1º, celebramos nossas conquistas e avanços que obtivemos no mundo corporativo. Veja que a jornada de trabalho de oito horas, por exemplo, é fruto das mobilizações operárias que iniciaram em Chicago, em 1886. Mas, para além da história oficial, pensar sobre o trabalho é também uma oportunidade valiosa de olharmos para quem somos. Afinal, o ideal é trabalhar para ser ou ser para trabalhar?
O trabalho na nossa história pessoal e coletiva
Falo com a autoridade de quem começou cedo. Aos catorze anos, já estava trabalhando — com brilho nos olhos, vontade de crescer e aquela sensação de que o trabalho seria o único caminho possível para construir um futuro melhor. Por muito tempo, minha afirmação pessoal se confundiu com minha identidade profissional. A pergunta “quem é você?” recebia uma resposta automática: “sou jornalista”. E sim, sou e sempre serei jornalista. Mas também precisei viver bastante — e me escutar de verdade — para compreender que há muito mais de mim do que aquilo que eu faço.
Paraná - Essa confusão entre o ser e o fazer, quando vivida por tempo demais, costuma cobrar um preço alto: cansaço emocional, frustrações silenciosas e uma sensação constante de que ainda falta alguma coisa. Mas quando conseguimos inverter a ordem — colocando o humano antes do profissional — algo se realinha. O trabalho deixa de ser um rótulo e passa a ser uma das formas mais belas de expressar quem somos. A vida se torna mais leve. E o trabalho, enfim, vira propósito.
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