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“A felicidade não se busca, se vive, não está no que temos, mas, no que somos. Diariamente, temos aquilo que precisamos para viver, portanto, agradeçamos pela oportunidade de vivermos mais um dia para cumprir nossa missão, que é lapidarmos a nossa pedra bruta.”

Se olharmos para o nosso interior e fizermos um balanço de todas as nossas ações, perceberemos que deveríamos ser mais felizes com o que somos, agradecer muito por isso e tentar sermos melhores amanhã. Porém, insistimos em procurar a felicidade fora de nós, nas coisas efêmeras que temos, ou nas que não temos e ansiamos tê-las.

Todos os dias ao acordarmos, quando olharmos pela janela, poderemos escolher o que queremos enxergar, o transito de veículos e de pessoas apressadas para continuarem movendo a roda capitalista do mundo moderno, ou observarmos as coisas universais como os raios do sol, o colorido das flores e mesmo a chuva, que possui energia e beleza própria para lavar nossas almas.

A felicidade não se busca, se vive. Temos a sensação que somos infelizes por não termos o que desejamos ter, quando na verdade, precisamos ser felizes com o que já temos, é o necessário para hoje e devemos agradecer muito por isso.

Nossos ancestrais tinham muito menos, viviam um dia pelo outro, relaxavam ao anoitecer conscientes por terem sobrevivido e compartilhado o que conquistaram durante o dia com o grupo, sem pensar no amanhã. O homem moderno, tornou-se sedentário e acumulador, por conta de um sistema progressivo de geração de riqueza e poder, denominado capitalismo, que nos estimula acumular posses, conforto e poder, num infindável movimento linear de crescimento, que faz com que anseie demasiadamente pelo amanhã.

Reflitamos, o desnecessário que conquistarmos, o supérfluo que acumularmos, com certeza, fará falta a alguém. Em algum momento precisaremos nos desfazer do supérfluo, colocando as energias em movimento, criando uma relação de caridade e agradecimento, para que recebamos e agradeçamos também as dádivas que nos forem concedidas pelo universo.