O promotor de Marselha afirmou que Lubitz não estava em nenhuma lista de suspeitos de terrorismo
A investigação do acidente aéreo onde morreram 144 passageiros e seis tripulantes teve na manhã desta quinta-feira (26) uma verdadeira reviravolta. De acordo com o procurador francês Brice Robin, o co-piloto “permitiu voluntariamente que a aeronave perdesse altitude de mil pés por minuto, e não tinha nenhuma razão para fazê-lo”.
Andreas Günter Lubitz, de 28 anos, trabalhava como co-piloto na Germanwings desde setembro de 2013. Ele tinha feito um dos mais rigorosos treinamentos do planeta, pela alemã Lufthansa, na cidade de Bremen onde acumulou 630 horas de vôo.
Veja fotos do local onde a aeronave caiu com 150 pessoas à bordo
O piloto era natural da cidade de Montabaur, na região de Rhineland-Palatinate, na Alemanha, onde morava com os pais na cidade. A prefeita de Montabaur disse ao jornal “El País” que Lubitz também tinha casa em Düsseldorf.
O promotor de Marselha afirmou durante a coletiva que não tem nenhuma informação sobre o perfil psicológico ou a orientação religiosa do co-piloto. Robin afirmou também que Lubitz não estava em nenhuma lista de suspeitos de terrorismo.
O perfil de Andreas Lubitz no Facebook foi deletado e o governo francês não confirmou a autoria da exclusão do perfil.
Lubitz foi destaque na edição de setembro de 2013 da revista Business Aviation Gazette com reconhecimento da excelência da sua formação. A companhia aérea Germanwings, postou em sua conta do Twitter que a empresa está “chocada” com as revelações sobre o co-piloto e sobre os rumos das investigações.