Um ex-aluno da escola 175, em Kazan, na Rússia, disparou tiros contra estudantes e professores na manhã desta terça-feira (11). Pelo menos sete alunos e uma professora foram mortos e mais de 25 ocupantes ficaram feridos, conforme confirmou o presidente da região do Tartarstão, Rustam Minnikhanov. 

O suspeito foi detido pelas forças especiais russas, segundo os serviços de emergência citados pela agência estatal Tass. De acordo com o El Pais, o atirador detido foi identificado como Ilnaz Galyaviev, de 18 anos, que se formou há quatro anos no mesmo colégio e atualmente cursa Tecnologias Informáticas numa universidade.

Segundo o presidente do Tartaristão, a arma utilizada estava registrada oficialmente. À imprensa local, o assessor-chefe da guarda russa, Alexander Khinshtein, informou que o autor do massacre tinha recebido uma licença de uso em 28 de abril. Ao ser detido, Galyaviev disse que tinha também colocado um artefato explosivo na escola. O Comitê Nacional Antiterrorista abriu uma investigação.

A polícia também investiga se, além de disparos com armas automáticas, foi usado algum tipo de bomba. 

Segundo a imprensa local, Galyaviev entrou na escola portando uma arma automática e começou a atirar no saguão do edifício, onde atingiu um funcionário da manutenção. Em vários vídeos publicados pela imprensa local, é possível ver alunos fugindo da escola e alguns saltando pelas janelas do segundo e terceiro andares para escapar dos tiros. A maioria dos mortos ― quatro meninos e três meninas ― estava no terceiro andar e cursava o oitavo ano (14 a 15 anos), disse o presidente do Tartaristão à televisão estatal.