Advogado Cláudio Dalledone Junior, amigo da atleta, disse que Renata o enviou uma mensagem com um pedido de socorro. Renata Muggiati morreu na madrugada do último sábado (12).
A advogada da família da fisiculturista Renata Muggiati, Zeila Plath, informou, nesta quarta-feira (16), que vai pedir à Polícia Civil para acompanhar o inquérito que apura a morte da musa fitness. Renata, que era campeã paranaense, sul-americana e brasileira de Body Fitness IFBB, morreu na madrugada do último sábado (12) depois de, supostamente, ter se jogado da janela do apartamento onde morava com o namorado, no 31° andar de um edifício no Centro de Curitiba.
A advogada também afirmou que solicitará uma reunião com o Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (SESP-PR) e com a Comissão de Estudos à Violência de Gênero da OAB-PR.
Nesta quarta-feira, o médico e namorado de Renata Muggiati esteve na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento sobre a morte da companheira. Ao chegar, o companheiro da musa fitness não conversou com a imprensa, apenas disse “sou inocente” ao deixar o local.
O advogado Cláudio Dalledone Junior, que era amigo de Renata em uma rede social, disse, nesta quarta-feira, que a atleta o enviou uma mensagem com um pedido de socorro e fotos onde aparece com o rosto e ouvido machucados uma semana antes de morrer. “Encontrei uma mensagem, isso já era 00h30, um pedido de socorro escrito ‘preciso de ajuda’. É uma pessoa que eu não conhecia, então perguntei no que eu poderia ajudar”, relatou o advogado.
No depoimento que prestou à polícia, Dalledone Junior revela o conteúdo das mensagens trocadas com Renata Muggiati. A atleta parecia desesperada e disposta a dar um fim na rotina de violência.
A Polícia Civil informou, nesta tarde, que solicitou à Polícia Científica exames técnicos, como dosagem alcoólica, dosagem toxicológica e exames embaixo das unhas, para averiguar se houve agressão antes da morte. O Instituto de Identificação do Paraná (IIPR) esteve no apartamento do casal e colheu impressões digitais na janela. Os laudos dos exames devem ficar prontos em, no máximo, 30 dias.
A Polícia Civil não descartou ainda que as ações do companheiro de Renata possam ser enquadradas criminalmente após análises do conjunto de informações colhidas no inquérito policial.
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