Um estudante do Colégio Estadual Thiago Terra, de Londrina, no norte do Paraná, teve uma surpresa desagradável ao almoçar no local. Junto do arroz, estava uma larva. A cena foi registrada por câmeras de celular.
Conforme apurado pela equipe da RICtv, depois que a larva foi encontrada na merenda, outros estudantes deixaram de comer na escola. Revoltadas, as mães se reuniram para denunciar o problema.
Muitos dos alunos que frequentam a escola não têm condições de levar lanche de casa e contam com a refeição que recebem na instituição.
Em entrevista à RICtv, familiares também reclamaram da falta de segurança no colégio. Os pais pedem patrulhamento da Polícia Militar (PM) no local.
Resposta do governo
Em nota, a Fundação Educacional do Estado do Paraná (Fundepar), responsável pela distribuição da merenda escolar no estado, informou que “todas as aquisições de gêneros alimentícios não perecíveis, congelados e ovos são oriundas de pregão eletrônico” e que, ainda na fase de habilitação, “são solicitadas amostras dos produtos para apreciação da equipe de nutricionistas e verificação de alguns critérios técnicos, bem como análise sensorial”.
“Caso o produto esteja de acordo, dá-se prosseguimento ao processo para posterior e provável contratação.
Além disso, todos os alimentos adquiridos por meio do Programa Estadual de Alimentação Escolar, antes de serem distribuídos aos estabelecimentos, passam por análise laboratorial, para garantir a segurança alimentar e nutricional das refeições ofertadas diariamente”, diz trecho.
Segundo o comunicado, “na escola, todos os servidores são orientados a seguir o Manual de Boas Práticas, onde consta orientações sobre a manipulação e preparação correta dos alimentos, bem como armazenagem, dedetização e limpeza do depósito, cozinha e refeitório”.