Instituto tem 60 câmaras frias que atualmente abrigam 135 corpos, o dobro da capacidade permitida
Após a denúncia de que dezenas de corpos que aguardavam identificação estavam empilhados pelos corredores do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba, mais de 20 corpos foram liberados nesta sexta-feira (29) para serem enterrados no Cemitério Municipal. De acordo com a direção do IML, a retirada deve amenizar o enorme problema enfrentado pelo instituto.
O instituto tem 60 câmaras frias que atualmente abrigam 135 corpos, o dobro da capacidade permitida. Há corpos no local que estão desde 2014 aguardando identificação. Para o presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná (Sinpoapar), Leandro Cerqueira Lima, o IML de Curitiba se transformou em um depósito de corpos nos últimos anos.
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“Nós atendemos 36 municípios e 4,5 milhões de pessoas no Paraná. Então todas as mortes violentas que acontecem na Região de Curitiba vêm até o IML, além das mortes naturais, em que os corpos também são trazidos para cá para serem feitas as análises”, disse Lima.
Algumas das câmaras frias do local não estão funcionando, o que causa acúmulo de corpos colocados inclusive em macas pelos corredores.
