Depois de seis dias de paralisação, a Justiça do Trabalho liberou na manhã desta terça (8) a continuidade das obras de ampliação e reforma na Arena da Baixada. A medida, porém, exige a implementação de todas as recomendações de proteção apontadas por peritos do Grupo Móvel de Auditoria de Condições do Trabalho (GMAI), do Ministério do Trabalho e Emprego.

O despacho informou que o relatório e o laudo pericial apontam que os principais problemas de segurança da obra foram solucionados. O documento atesta, contudo, que algumas medidas precisam ser adotadas para a continuidade dos trabalhos no local, como a regularização da mureta do contorno interno da arquibancada; implementação de treinamentos específicos e contínuos aos operários; comprovação documental e troca periódica dos equipamentos de proteção;  instalação de ambulatório no canteiro de obras; adequação de sinalizações; determinação de local específico para o carregamento de máquinas e a instalação de iluminação noturna adequada.

Em sua decisão, a juíza Lorena de Mello Rezende, que assina o documento, determina o prazo de 72 horas para que a CAP/AS realize todos os procedimentos solicitados no último relatório, com risco da obra ser embargada novamente. Após esse prazo, uma perita deverá retornar ao local das obras e verificar se todas as medidas de segurança solicitadas foram adotadas.

As obras de reforma na Arena da Baixada foram embargadas pela Justiça do Trabalho na última desta terça-feira (1º), devido a irregularidades constatadas na obra, além de questões relacionadas à segurança dos trabalhadores.