Usuários das redes sociais estão se mobilizando e pedem punição a um motorista de ônibus, após um ato de irresponsabilidade praticado na noite do último domingo (31).
Segundo passageiros, uma senhora com três filhos embarcou em um biarticulado da linha Pinheirinho/Rui Barbosa, quando o motorista do veículo fechou as portas e arrancou, deixando uma das crianças de dez anos para fora, sozinha na estação tubo. Logo, a mãe entrou em desespero e pediu para que o condutor parasse o ônibus, porém, mesmo após protestos de outros passageiros, o veículo continuou em movimento. Durante a discussão, o motorista ameaçou fisicamente e hostilizou um grupo que protestava pela atitude. Momentos após a confusão, o veículo finalmente retornou ao ponto e a mulher conseguiu resgatar a criança.
A queixa postada na internet já foi compartilhada por quase 5 mil usuários. A maioria deles afirma que utiliza o transporte público da capital e reclama das atitudes de motoristas e cobradores, presenciadas diariamente.
Segundo a URBS, que gerencia o sistema de transporte coletivo de Curitiba, a informação já está sendo apurada e todas as providências serão tomadas. A empresa informou que o regulamento interno é bem claro quando a relação entre funcionários e usuários do transporte coletivo e que o mesmo prega a urbanidade e o respeito mútuo. Ainda segundo a URBS, todos os motoristas passam por um treinamento onde são aplicadas, inclusive, noções de cidadania. O curso de aperfeiçoamento tem uma carga horária de 80 horas todos os anos.
Prefeitura emite nota
A Prefeitura de Curitiba, por meio de sua página no Facebook, emitiu um comunicado afirmando que identificou o motorista, que a princípio negou toda a história, mas que a ocorrência foi confirmada por outros meios. A empresa de ônibus já foi chamada à Urbs e o motorista será punido. Ainda segundo a nota, para que situações como essa não se repitam, todos os motoristas e cobradores serão instruídos sobre o que fazer em casos assim, ainda que seja óbvio que a segurança de uma pessoa, ainda mais uma criança, está acima de horários, procedimentos ou trânsito.
Quanto à criança, que tem cerca de 10 anos e não 5, como informado anteriormente, ficou junto ao cobrador da estação-tubo, que tomou conta dela durante os 7 minutos em que a mãe levou para retornar.