Guilherme Rivaroli é jornalista e apresentador do Paraná no Ar. Trata dos mais variados assuntos, mas gosta de política e assuntos que mexam com o dia-a-dia das pessoas. É um pela profissão e acredita que, sim, o jornalismo pode ajudar a moldar o mundo
Luta pela medicina
Há um mês, saiu a notícia que o curso de medicina da Universidade Federal do Paraná abriria uma nova turma, e que a cidade escolhida seria Cornélio Procópio. Só esqueceram de avisar à UFPR. Realmente, as tratativas estavam avançadas, até mesmo com a construção do Hospital Regional de Procopense, que está bastante adiantada.
Luta pela medicina – problemas
As garantias procopenses ficaram na conversa. Toledo, no Oeste do Estado, ofereceu o terreno e o curso já pode ser iniciado em 2016, com instalações provisórias. Outra desvantagem da região de Cornélio é a parada na feitura do hospital, que ninguém entende o motivo. A cidade estava preparada, até mesmo com investimentos pesados do empresariado local.
Luta pela medicina – política
Conversei com deputados federais da região. Eles garantem que o curso sairá, já para começar em 2017. A reitoria da universidade nega e diz que a escolha já está feita e assinada, até com a cessão do terreno para erigir o hospital. No meio da indecisão, uma certeza: Cornélio Procópio perdeu, mais uma vez, para a mesquinhez de políticos locais que não aceitam vitórias de adversários políticos. Triste o egoísmo político prevalecer em detrimento dos interesses da sociedade.
Luta pela medicina – a promessa
A promessa do curso foi acertada entre prefeitos de Cornélio Procópio, Bandeirantes e Santo Antônio da Platina, que brigavam entre si pelo curso. Houve um acerto: cada cidade receberia cursos da UFPR. Toledo deu a volta, as garantias e saiu vitoriosa.
Luta pela medicina – mudanças
Em política, amigos, tudo pode acontecer. Todavia, para os dirigentes da federal não tem mais conversa. Outros curdos, esses sim, podem ir para a região Noroeste do Estado.
Não tem conversa
Professores avisam que a greve continua, não falam mais com governo, vão pressionar na Assembleia Legislativa e não há previsão para convocarem assembleia dos grevistas. Agora o protesto vai ser diferenciado: vão fazer cafés da manhã em frente à casa de deputados e chamar a turma do colarinho branco para degustar quitutes no meio da rua.
Não tem conversa 2
Governo pediu o bloqueio de 1,2 milhões de reais da conta da APP para garantir o pagamento de multas pelos dias parados, já que a greve é considerada ilegal pela justiça. Em contrapartida, a Defensoria Pública pede o ressarcimento de 5 milhões de reais ao governo pela batalha do dia 29 de março.
REASSUNTANDO
Brasília news – a reforma
Os últimos ajustes devem ser votados nesta semana. O melhor seria, agora, colocar uma eleição única. Para o Brasil de 2 e 2 anos é custoso demais. Políticos não têm tempo para governar. Ficam pensando apenas em eleições!
Brasília news 2
A votação da diminuição da maioridade penal entra na pauta, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB). Líderes dos partidos de esquerda se movimentam para que isso não aconteça. O problema é muito maior do que pensamos: é preciso tratar o problema na primazia e não no efeito. Se bem que é uma forma de se responder aos radicais – e não podemos confundir tradicionalismo com radicalização – que veem como solução definitiva para os problemas da violência em que pese a causa dos menores.
Romanelli e Nereu
Saiu uma condenação, em primeira instância, contra os deputados Nereu Moura e Luiz Cláudio Romanelli. Ambos são do PMDB. O primeiro é líder do partido; o outro é líder do governo Richa. A denúncia é da contratação fantasma de uma ex-empregada doméstica do senador Roberto Requião, em 2001, para a liderança do partido. A denúncia foi feita pelo próprio senador. Nereu diz que vai recorrer. Romanelli garante que não tinha funções públicas, à época. No despacho, o juiz torna os dois políticos inelegíveis por 8 anos. É esperar para ver no que vai dar. Como recorrem da sentença, ambos continuam nos cargos.
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E era isso! Sorte e paz! Até amanhã.