A divulgação mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), com dados de novembro de 2025, confirma o bom desempenho do Paraná na geração de empregos formais. O levantamento do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), publicado nesta terça-feira (30), coloca o Paraná na terceira posição nacional tanto no saldo acumulado de vagas em 2025 quanto no recorte dos últimos 12 meses, evidenciando a consistência do mercado de trabalho paranaense.

Homem segura a carteira de trabalho enquanto aguarda atendimento em uma agência de emprego do Paraná
Segundo o Caged, o Paraná está entre os três maiores geradores de emprego no país no acumulado do ano, entre janeiro e novembro. (Foto: Gilson Abreu/AEN)

No acumulado do ano, entre janeiro e novembro, o Paraná registrou saldo positivo de 131.674 empregos, resultado de 1.913.872 admissões contra 1.782.198 desligamentos. O desempenho ficou atrás apenas de São Paulo, com 541.115 vagas, e de Minas Gerais, com 151.364, consolidando o Paraná como um dos principais polos de geração de empregos do país.

O crescimento foi puxado, principalmente, pelo setor de serviços, responsável por 72.590 novas vagas no período. A indústria também teve papel relevante, com saldo de 26.074 postos, seguida pelo comércio, que somou 22.069. A construção registrou saldo de 8.886 vagas, enquanto a agropecuária contribuiu com 2.296. Outras 20 vagas foram classificadas como não identificadas.

No recorte dos últimos 12 meses, o Paraná acumulou 91.889 empregos formais, reflexo de 2.023.507 contratações e 1.931.618 demissões entre dezembro de 2024 e novembro de 2025. Nesse intervalo, apenas São Paulo (350.546) e Rio de Janeiro (109.821) apresentaram desempenho superior ao do Estado.

Somente em novembro, o mercado de trabalho paranaense manteve trajetória positiva, com 1.753 vagas de saldo, a partir de 145.321 admissões e 143.568 desligamentos. O comércio liderou a geração mensal, com saldo de 3.490 postos, seguido pelos serviços, com 1.547. A agropecuária também fechou o mês no azul, com 68 vagas, enquanto construção (-1.633) e indústria (-1.719) registraram saldo negativo.

Caged: os municípios do Paraná que mais geram empregos formais

Entre os municípios, Curitiba se destacou como a maior geradora de empregos do Paraná em 2025, com 31.048 vagas no acumulado do ano. Na sequência aparecem Londrina (9.982) e São José dos Pinhais (7.063). Toledo (5.601) e Maringá (5.595) completam o grupo dos cinco municípios com melhor desempenho no Estado.

Além da criação de vagas, o Paraná também se sobressaiu nos rendimentos. Em novembro, o Estado alcançou a quinta maior média salarial de admissão do país, com R$ 2.270,54, valor 0,49% superior ao de outubro e 2,56% maior do que o registrado em novembro de 2024, reforçando o cenário positivo do mercado de trabalho paranaense.

Brasil cria 85,8 mil vagas de trabalho em novembro

O Brasil gerou 85.864 postos de trabalho no mês de novembro, resultado de um total de 1.979.902 admissões e 1.894.038 desligamentos. Os números mostram que, no acumulado de janeiro a novembro de 2025, foi verificado um saldo positivo de 1.895.130 postos de trabalho, decorrentes de 25.055.514 admissões e 24.160.384 desligamentos.

Desse total de 1,895 milhão, 1,462 milhão eram postos de trabalho típicos e 434 mil eram não típicos. São considerados não típicos os trabalhadores aprendizes, intermitentes, temporários, contratados por CAEPF e com carga horária até 30 horas.

Ainda de acordo com o novo Caged, no acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2024 a novembro de 2025), o saldo positivo é de 1.339.878 postos de trabalho, montante menor que o saldo observado no período de dezembro de 2023 a novembro de 2024 (1.781.293 postos).

*Com informações da Agência Estadual de Notícias e da Agência Brasil

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Sérgio Luis de Deus

Editor

Jornalista formado pela PUCPR com 25 anos de carreira. Especializado em política, economia e cotidiano. Pós-graduado em Sociologia Política pela UFPR e em Planejamento/Gestão de Negócios pela FAE

Jornalista formado pela PUCPR com 25 anos de carreira. Especializado em política, economia e cotidiano. Pós-graduado em Sociologia Política pela UFPR e em Planejamento/Gestão de Negócios pela FAE