No Paraná são sete rodovias bloqueadas até o momento. Governo afirma que categoria não apresentou pauta de reivindicações

Caminhoneiros mantêm as paralisações iniciadas na segunda-feira (9) em rodovias de todo o Brasil. Segundo o líder do Comando Nacional de Transporte, Ivar Luiz Schmidt, que organiza o movimento, os protestos continuam em 14 estados, com 46 pontos de bloqueio.

De acordo com os dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os caminhoneiros fazem o bloqueio parcial em sete estados: Minas Gerais, Paraná, Tocantins, Santa Catarina, Ceará, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Os caminhoneiros afirmam que também fazem paralisações em São Paulo, Mato Grosso, no Espírito Santo, Rio Grande do Norte, em Pernambuco e no Maranhão.

Segundo o último levantamento da Polícia Rodoviária Federal, divulgado ao meio dia, são sete pontos de bloqueio no Paraná: Nova Esperança (BR 376, km 133); Paranavaí (BR 376, km 111); União da Vitória (BR 476, km 358); Apucarana (BR 376, km 245); Ibaiti (BR 153, km 111); Marmeleiro (BR 280, Km 258); Cornélio Procópio (BR 369, Km 80). Em todos esses sete locais, os veículos de passeio, ônibus e ambulâncias têm passagem liberada.

Reivindicações

O movimento pede que o governo atenda a pauta apresentada em março. Eles criticam ainda a atual situação econômica do país.

Segundo Schmidt, o movimento quer a saída da presidenta Dilma Rousseff e conta com o apoio de grupos como o Movimento Brasil Livre e Revoltados Online. O líder dos caminhoneiros reclama ainda da falta de diálogo com o governo e da demora em dar início à negociação.

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Edinho Silva, disse ontem (10) que os caminhoneiros em greve não apresentaram uma pauta de reivindicações e que a paralisação tem como objetivo o desgaste político do governo.