O apresentador de TV e modelo Emilio Sueños, de 41 anos, morreu após sofrer um ataque cardíaco fulminante, dias depois de confundir os primeiros sintomas com um simples resfriado. Famoso no cenário televisivo equatoriano e apelidado de “Ken venezuelano” por sua aparência estética marcante, Emilio acreditou que estava com uma gripe passageira.

Além de apresentador, Emilio comandava uma agência de modelos e era bastante conhecido por promover concursos e eventos de moda. Venezuelano de origem, vivia no Equador, onde construiu a carreira na TV e no meio artístico.
De acordo com amigos próximos, Emilio começou a se sentir mal no final de setembro, relatando tosse, cansaço e dificuldade para respirar. Em mensagens enviadas a pessoas próximas, ele dizia estar apenas gripado.
“Ele me dizia que não era uma gripe comum, que estava difícil até respirar. Estava preocupado, mas não imaginava a gravidade”, contou uma amiga ao Daily Mail.
Apresentador de TV morre após sintomas de resfriado: causa da morte revelada
No dia 1º de outubro, Emilio desmaiou e foi levado às pressas para o Hospital Geral de Guasmo Sur, em Guayaquil. Já na UTI, os médicos identificaram uma inflamação cardíaca severa, causada pelo uso abusivo de testosterona, hormônio que ele aplicava como parte de um preparo físico para competições de fisiculturismo e para corrigir efeitos de um procedimento estético anterior.
Segundo os médicos, o coração de Emilio estava dilatado e debilitado. O uso da substância, somado à forma inadequada de aplicação diretamente no braço, por conta de biopolímeros presentes nos glúteos agravou ainda mais o quadro clínico.
Um dos pulmões também foi afetado e, apesar de tentativas de reverter o quadro com transfusões e tratamentos intensivos, Emilio não resistiu. A morte foi confirmada no dia 5 de outubro.
Cirurgias estéticas
Ao longo de sua vida, o apresentador passou por diversas cirurgias estéticas, buscando transformar sua aparência após sofrer bullying na juventude. Amigos relatam que ele enfrentou críticas, mas era um defensor da autoestima, da arte e dos direitos da comunidade LGBTQIA+, da qual fazia parte ativamente.
“Ele transformou a dor em força e usou sua imagem para abrir caminhos para muitos”, declarou seu ex-chefe, Andrés Villalva.
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