A influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, compartilhou em suas redes sociais uma foto amamentando seu filho pela primeira vez, dentro de um hospital, nesta segunda-feira (20). Arthur está internado na UTI desde o nascimento, dia 29 de dezembro de 2024.
Isabel Veloso, que foi diagnosticada com Linfoma de Hodgkin em 2021, comemorou ter conseguido amamentar. Ela publicou uma foto do momento, com uma música cristã e com a legenda “Vitórias e Vitórias”. A imagem teve mais de 950 mil curtidas e cerca de 52 mil comentários.
No último domingo (19), ela divulgou sobre sua jornada com a extração de leite e compartilhou como doía o fato de seu filho ainda não ter amamentado no seio.
O que é Linfoma de Hodking diagosticado em Isabel Veloso?
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o Linfoma de Hodking é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem estas células através do corpo.
O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.
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A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se.
A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.
A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.
A incidência de casos novos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 1970 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível atualmente.
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