Jeffrey Epstein foi um milionário ligado a uma rede internacional de exploração sexual. O caso, que envolveu figuras públicas e membros da elite norte-americana, resultou em investigações do FBI e do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. A história do empresário, marcada por denúncias de tráfico sexual de menores, teve grande repercussão mundial e ainda gera desdobramentos.

As acusações contra Epstein apontaram um esquema de aliciamento de adolescentes para exploração sexual, com a participação de nomes influentes da política, economia e entretenimento. A morte do empresário em 2019, em uma prisão federal, levantou questionamentos e teorias, impulsionando ainda mais o interesse público no caso.
Quem foi Jeffrey Epstein
Jeffrey Epstein nasceu em Nova York, em 1953. Começou a carreira como professor de matemática antes de entrar no setor financeiro. Durante os anos 1980, acumulou fortuna ao atuar no mercado de investimentos, se tornando conhecido pelas conexões com milionários, políticos influentes, e até mesmo membros da realeza.
Apesar de manter uma imagem pública de filantropo, Epstein era alvo de suspeitas desde o início dos anos 2000. Em 2008, foi condenado por solicitação de prostituição de menores, em um acordo judicial polêmico que evitou uma pena mais severa. O caso voltou à tona em 2019, quando novas denúncias surgiram, levando à sua prisão por tráfico sexual.

As acusações e o escândalo internacional
As investigações revelaram que Epstein teria criado uma rede de recrutamento de adolescentes, muitas vezes em situação vulnerável, para fins sexuais.
As vítimas eram aliciadas sob falsas promessas de trabalho ou ajuda financeira. O esquema envolvia voos privados, propriedades de luxo e conexões com celebridades e figuras políticas.
Entre os nomes mencionados em documentos judiciais estão o príncipe Andrew, da família real britânica, e o bilionário Bill Gates. Ambos negam envolvimento com os crimes. A repercussão do caso levou a abertura de novos processos e incentivou vítimas a denunciarem abusos como ocorreu também em outros casos nos Estados Unidos.
Prisão e morte de Jeffrey Epstein
Epstein foi preso em julho de 2019, acusado de tráfico sexual e associação criminosa. Enquanto aguardava julgamento, foi encontrado morto no Centro Correcional Metropolitano de Nova York, em agosto do mesmo ano. A causa oficial da morte foi suicídio.
A morte encerrou os processos contra ele, mas os investigadores continuaram apurando as conexões de Epstein. A socialite Ghislaine Maxwell, ex-companheira e apontada como facilitadora do esquema, foi condenada em 2021, em um caso de grande repercussão internacional.
*Com supervisão de Jorge de Sousa
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