Considerado um dos maiores nomes por trás da música eletrônica em Santa Catarina, Ricardo Flores foi encontrado morto em seu apartamento em Balneário Camboriú. O corpo do investidor foi achado sem sinais vitais e não apresentava sinais aparentes de violência no corpo. Ricardo ficou conhecido por fundar a casa noturna Green Valley, cinco vezes eleita como melhor clube de música do mundo; confira a trajetória do empresário.

Ricardo Flores.
Ricardo Flores foi encontrado sem vida em Balneário Camboriu (Foto: reprodução/ redes sociais)

Aos 43 anos, Ricardo Flores foi responsável por diversos projetos da música eletrônica, recebendo repercussão nacional e internacional. O empresário também foi um dos nomes por trás do impulsionamento do entretenimento em Santa Catarina, somando duas décadas na área.

Nas redes sociais, Ricardo se posicionava como investidor, publicitário, empreendedor e precursor da música eletrônica, sempre se conectando com à arte, moda, design e projetos culturais.

Destaque do empresário começou em 2007, após idealização do Green Valley

O destaque do investidor começou após a idealização e fundação do Green Valley, clube que nasceu em Camboriú. O espaço alcançou artistas internacionais, colocando o estado no mapa global da música, além de conquistar prêmios e reconhecimentos internacionais.

O local foi palco de artistas como: Avicii, Dimitri Vegas & Like Mike, Tiësto, Steve Angello, Erich Murilo e David Guetta.

Ricardo foi sócio do espeço entre 2009 e 2017, quando deixou a sociedade do Green Valley e retornou a participar do Hábbitat, que une lifestyle, música e gastronomia na Praia Brava, litoral catarinense.

Green Valley.
Ricardo Flores encerrou a sociedade com o espeço em 2017 (Foto: reprodução/ redes sociais)

“Apaixonado pelo que fazia, ele entendeu muito antes de todos que SC tinha vocação”, diz revista sobre Ricardo Flores

Referência na música, estilo de vida, moda, cultura, gastronomia, arquitetura, viagens e entretenimento, a Revista Lounge em nota ao portal ND+ lamentou a morte do empresário e destacou a trajetória de Ricardo Flores, que começou em 2003 após realizar o primeiro grande festival de música eletrônica de Santa Catarina.

“Ricardo foi e seguirá sendo um dos grandes nomes responsáveis por colocar Balneário Camboriú no mapa mundial do entretenimento eletrônico. Visionário, inquieto, apaixonado pelo que fazia, ele entendeu muito antes de todos que Santa Catarina tinha vocação para ser um destino global da música. E dedicou sua vida a transformar essa visão em realidade”, comentou a revista Lounge em nota ao ND Mais.

Empresário esteve por trás de dezenas de projetos de sucesso

Além da casa noturna, o empresário participou de dezenas de projetos importantes para a música eletrônica: Gastronic, Magic Lagoon, Sonoro, Clube Ibiza, Enjoy, Lounge Green Valley, Hábbitat Praia Brava e o Dream Valley Festival, famoso por ser um dos principais festivais de música eletrônica já realizados no país.

*Com supervisão de Guilherme Becker

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.