Um castelo que foi erguido no século XVI e que estava submerso foi encontrado por cientistas na América do Sul. O castelo foi erguido em 1567 para proteger o acesso à baía e defender a Cartagena das Índias contra incursões marítimas. A estrutura tem mais de 80 metros de comprimento e está localizada a uma profundidade de seis metros da superfície do mar.

A investigação foi iniciada em 2014, sob a direção de cientistas da Direção Geral Marítima da Colômbia (Dimar), De acordo com a ‘Infobae’, foram responsáveis pela descoberta os arqueólogos Richard Guzmán, Diana Quintana e Carlos Andrade.
Os pesquisadores desejavam analisar o ‘Quebra-Mar’, um submarino de Bocagrande, que bloqueava a zona de navegação desde o século XIX. Ao longo das atividades, o foco foi alterado pela aplicação de uma tecnologia acústica, que revelou características de estrutura que demonstrava ser de uma era colonial.
Processo para descoberta do castelo submerso
Em comunicado ao El Heraldo, o pesquisador Guzmán revelou que o grupo descobriu que o quebra-mar se iniciava no Parque La Caracucha, em Bocanegra.
“Essas informações nos permitiram reinventar a busca e determinar que os restos encontrados eram do Forte de San Matías“, declarou Guzmán.
Além de Richard, alguns membros da equipe de pesquisa chamaram a situação de uma descoberta importante para a arqueologia subaquática. A estrutura colonial está localizado no fundo da baía e está situado próximo a outros fortes , como El Boquerón na ilha de Manga, as Baterias de Santángel em Bocagrande e o Forte de San Luis em Bocachica.
História do Forte de San Matías
O castelo foi estruturado na Baía de Bocagrande, Colômbia, durante o século XVI. Fortificação militar, ela foi construída com o intuito de proteger a região dos rotineiros ataques piratas e corsários.
O planejamento da estrutura, foi realizado em 1567, período no qual os colonos espanhóis enxergaram a necessidade de proteger Cartagena, especialmente dos piratas ingleses, franceses e holandeses, que procuravam se apoderar das riquezas da região.
*Com supervisão de Guilherme Fortunato
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