Fragmentos do famoso cometa Halley estão cruzando o céu da Terra nesta semana, durante a chuva de meteoros Eta Aquarídeas, que atinge seu ponto máximo de observação até esta terça-feira (6).

Chuva de meteoros
O fenômeno, visível principalmente nas primeiras horas da madrugada, pode ser acompanhado entre 2h e 4h da manhã (Foto ilustrativa: Freepik)

O fenômeno, visível principalmente nas primeiras horas da madrugada, pode ser acompanhado entre 2h e 4h da manhã, com direção voltada para o leste. A partir de quarta-feira (7), porém, a luminosidade da Lua começa a interferir nas condições de observação.

De acordo com Marcelo de Cicco, astrônomo e coordenador do projeto Exoss, iniciativa vinculada ao Observatório Nacional, até esta terça-feira, a Lua não interfere na visualização da chuva de meteoros, já que ela se põe antes do amanhecer.

Chuva de meteoros Eta Aquarídeas

Os meteoros se formam quando pequenos pedaços deixados por cometas ou asteroides entram na atmosfera terrestre em alta velocidade e se incendeiam, gerando os rastros brilhantes que riscam o céu. No caso das Eta Aquarídeas, os detritos têm origem no cometa Halley, que visita o Sistema Solar a cada 76 anos.

“Cada meteoro da Eta Aquariids é um pedacinho do Cometa Halley, que passa pelo Sistema Solar a cada 76 anos. Ao entrar na atmosfera, esses fragmentos queimam e criam os traços luminosos que vemos no céu”, afirma o astrônomo.

Para assistir ao espetáculo celeste, o Observatório Nacional recomenda que as pessoas procurem lugares escuros e afastados da iluminação urbana.

“Para observar a chuva de meteoros, recomenda-se escolher um lugar bem escuro, longe das luzes da cidade. O observador pode deitar-se em uma cadeira reclinável ou outra superfície e olhar para a metade inferior do céu, na direção da constelação de Aquário”, orienta o órgão.

Com informações do Estadão Conteúdo

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