O Telescópio Hubble completou 35 anos em 2025, mas permanece como um dos instrumentos mais importantes da ciência moderna. Desde o lançamento em 24 de abril de 1990, o equipamento já capturou milhões de imagens, revelou galáxias distantes e contribuiu para diversas descobertas astronômicas.

Além de fornecer imagens inéditas, o Telescópio Hubble também foi essencial para medir a expansão do universo, identificar exoplanetas e estudar buracos negros. As contribuições continuam relevantes mesmo com a chegada de telescópios mais modernos, como o James Webb.
Curiosidades sobre o Telescópio Hubble
Apesar de ser um dos telescópios mais conhecidos do mundo, o Hubble possui alguns detalhes pouco conhecidos, confira:
- Erros iniciais: após o lançamento, um defeito no espelho principal comprometeu a nitidez das imagens. A falha foi corrigida em 1993 durante uma missão de manutenção da NASA.
- Manutenções em órbita: o Hubble é um dos poucos equipamentos espaciais que passaram por atualizações em órbita. Astronautas realizaram cinco missões para trocar peças e melhorar seus sistemas.
- Duração: projetado para durar cerca de 15 anos, o telescópio segue ativo após mais de três décadas, com dados ainda utilizados por astrônomos de todo o mundo.
- Imagens: registros como os “Pilares da Criação” e a “Deep Field”, que mostra milhares de galáxias em um pequeno campo de visão, mudaram o entendimento sobre a formação e extensão do universo.

Legado do Hubble
O Hubble foi responsável por calcular com mais precisão a idade do universo, atualmente estimada em cerca de 13,8 bilhões de anos. Também ajudou a mapear a presença de matéria escura e a compreender melhor a formação estelar.
Mesmo com o avanço tecnológico e o lançamento de novos equipamentos, como o Telescópio Espacial James Webb, o Hubble continua sendo uma referência. Os dados ainda são utilizados em pesquisas e sua durabilidade é considerada um marco da engenharia aeroespacial.
*Com supervisão de Rodrigo Schievenin
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