O colega que acompanhava o comerciante de sucata Anderson Santana, de 41 anos, no dia do desaparecimento, foi preso temporariamente nesta quarta-feira (27). Anderson está desaparecido desde 4 de novembro, após realizar uma transferência via Pix de R$ 8 mil para o suspeito em Porto Amazonas, nos Campos Gerais do Paraná.

Suspeito voltou sozinho e deu versão considerada contraditória pela polícia
O homem preso foi identificado como Ricardo dos Santos, também comerciante de sucata e responsável por emprestar o carro usado na viagem. Segundo o relato dele à Polícia Civil, ele e Anderson seguiram para Porto Amazonas para avaliar um material reciclável, supostamente fios de cobre que, de acordo com ele, seriam de origem duvidosa, possivelmente fruto de furto ou roubo.
Ricardo afirmou ter desistido do negócio e retornado sozinho, dizendo que Anderson insistiu em seguir procurando o local, mesmo carregando uma quantia elevada em dinheiro. Para a polícia, a versão deixou inconsistências, e Ricardo passou a ser tratado como principal suspeito pelo desaparecimento.
Últimos contatos de Anderson alertaram família
Segundo familiares, Anderson e o colega saíram da Lapa, por volta das 8h, com destino a Porto Amazonas para comprar materiais recicláveis. Depois do encontro com o suposto vendedor, Anderson não foi mais visto.
A esposa relatou que, por volta das 11h30, recebeu mensagens do marido dizendo que estava perdido em uma mata. Após as 18h, ele deixou de responder. Em prints da conversa, a mulher demonstra desespero ao tentar obter informações.
Buscas continuam em Porto Amazonas
Até o momento, não há qualquer informação sobre o paradeiro de Anderson Santana. A Polícia Civil segue com as buscas e investigação na região de Porto Amazonas, analisando mensagens, movimentações financeiras e depoimentos.
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui.