Os trabalhadores de limpeza pública e os educadores das creches começaram, na manhã desta terça-feira(18), uma greve por tempo indeterminado, em Curitiba.

A greve dos educadores começa no mesmo dia em que os professores da rede municipal de ensino decidiram retornar ao trabalho. Os docentes continuam em estado de greve até o dia 20 de março. A categoria reivindica os mesmos direitos que os professores possuem.

Com a paralisação dos funcionários das creches – 7,3 mil crianças estão sem atendimento. Segundo a prefeitura, 61 das 199 creches da cidade estão totalmente fechadas. No total, estão matriculadas 28 mil crianças.

Limpeza pública

Os trabalhadores da limpeza pública decidiram cruzar os braços após rejeitarem uma proposta de aumento de 10% nos salários e de 15% no vale-alimentação feita pela empresa Cavo. Estão prejudicados os serviços de coleta de lixo, varrição de rua e roçadas. Aproximadamente 2,5 mil funcionários atuam na limpeza de ruas, avenidas, praças e outros espaços públicos. Somente coleta do lixo hospitalar deve ser mantida enquanto durar a greve.

Desde o início da manhã, a Avenida Getúlio Vargas está totalmente bloqueada entre a Rua João Negrão e a Rua Conselheiro Laurindo. Segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação de Curitiba (Siemaco) o pedido dos trabalhadores é de reajuste de 20% nos salários e de 30% no vale-refeição.

Outras categorias

Outras categorias também programaram greve para os próximos dias.Nesta terça-feira (18), os profissionais de saúde do Paraná também farão paralisação. A categoria quer reajuste da data-base e aumento real, o fim da terceirização do setor, o pagamento de promoções atrasadas, revisão de calcula de hora-extra e a implantação da aposentaria especial.

Na Universidade Federal da Paraná (UFPR), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Hospital de Clínicas decidem nesta semana se irão ou não aderir à paralisação. A Polícia Civil já indicou greve para iniciar a partir do dia 25.