Criação do Banco de Alimentos em Curitiba foi divulgada pela Prefeitura, nesta sexta-feira (20). A nova política pública para combater a fome irá coletar e distribuir alimentos para a população com renda mais baixa.
O Banco vai funcionar com doações de programas públicos que promovam o acesso à alimentação, de estabelecimentos comerciais e industriais ligados à produção e comercialização (atacado ou varejo), apreensão por órgãos da administração pública, de entidades, pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.
A distribuição dos produtos arrecadados será feita preferencialmente para os equipamentos da administração municipal, entidades sociais regularmente constituídas e organizações comunitárias de Curitiba (cadastradas junto ao CadÚnico e/ou CadSuas, além de outros Conselhos), bancos de alimentos ou instituições de controle social, famílias em vulnerabilidade social e entidades sociais indicadas pela Fundação de Ação Social (FAS), unidades de defesa civil municipal, em situações de emergência ou calamidade.
No CMEI Ioko Margareth Hara, no Uberaba, a nutrição recebe cuidado especial. “Nossas crianças necessitam de refeições balanceadas, pois passam o dia na creche e muitas vezes só se alimentam aqui”, disse a diretora Rita Zeim, lembrando que alimentos frescos proporcionam uma alimentação saudável. “Com certeza o Banco de Alimentos vai proporcionar muitos benefícios para as crianças que estão nas creches”, disse.
Sueli Johnson, que trabalha no preparo das refeições da creche, diz estar gratificada com a alimentação farta e saudável repassada às crianças. “A gente vê o desenvolvimento delas. Chegam magrinhas, vão engordando e ficando espertas. Isso é o que vale o nosso trabalho”, conta.
Além dos produtos e gêneros alimentícios, o Banco de Alimentos de Curitiba poderá receber doação de móveis, utensílios e equipamentos destinados ao preparo, armazenamento, acondicionamento, avaliação e transporte de alimentos, além de outros que visem atender as finalidades do programa.