Foi assinado nesta sexta-feira (26) o termo de adesão do município de Curitiba ao programa “Mulher, Viver sem Violência”, que inclui a construção, com recursos do governo federal, da Casa da Mulher Brasileira – espaço que integrará organismos e serviços públicos num único espaço. A solenidade de assinatura, na sede do Tribunal de Justiça do Paraná, teve a presença da ministra Eleonora Menicucci, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, e de representantes do governo do Estado, do Tribunal de Justiça, do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública, que também aderiram ao programa.

Em Curitiba, a Casa da Mulher Brasileira será construída na região central, em área a ser definida pelo governo federal. A previsão é que as obras comecem ainda este ano.

Para o prefeito Gustavo Fruet, a instalação da Casa da Mulher Brasileira representa um avanço importante no trabalho de combate à violência contra a mulher. Dados apresentados pela ministra Eleonora Menicucci mostram que em 2012 o Paraná foi o terceiro estado com mais assassinatos de mulheres no País, e Curitiba a quarta entre as capitais. Ela destacou que, de acordo com o Mapa da Violência contra a Mulher, onze municípios paranaenses figuram entre as 100 localidades mais violentas.

Casa
A Casa da Mulher Brasileira integrará serviços públicos nas áreas de segurança, justiça, saúde, assistência social, acolhimento, abrigamento e orientação para trabalho, emprego e renda. “Esse espaço vai democratizar os serviços judiciários. Hoje a maior parte da população brasileira não tem acesso a advogados, mas com a instalação do núcleo da Defensoria e do Juizado Especial da Mulher num mesmo local, elas passarão a contar com assistência judiciária mais eficaz”, disse a ministra Eleonora Menicucci.

A secretária municipal da Mulher, Roseli Isidoro, disse que a Casa da Mulher Brasileira é mais um passo que a Prefeitura dá, em parceria com o governo federal, para cumprir o compromisso de implantar políticas relacionadas às mulheres. “Nesse local a mulher será atendida em diferentes aspectos, o que vai facilitar e estimular a procurar pelos serviços e direitos”, disse a secretária.