A Covid-19 obrigou escolas e faculdades a instituírem o ensino remoto na educação de crianças e adolescentes. Apesar da modalidade já preparar os futuros trabalhadores para o regime home office, que ganhou destaque no período, acompanhar as aulas exigiu a superação de vários desafios.
Segundo o psicólogo Adriano Watanabe, os alunos tiveram que se adaptar de forma abrupta, muitas vezes sem estrutura física adequada.
“Outro ponto foi a “facilidade” de conseguir notas. Pelo fato de as avaliações não serem presenciais, a necessidade de dedicação destes jovens não teve o mesmo nível de exigência”, comenta. “Hábitos de estudos permaneceram para aqueles que viam um sentido neste comportamento, não estando tão presente para os que estudavam para conseguir aprovação”.