O tradicional boca a boca, que sempre ajudou empresas a conquistar novos clientes, ganhou uma versão digital e estruturada. Nomeado como “indique e ganhe”, o modelo transforma a recomendação espontânea em uma estratégia de marketing planejada, em que consumidores ou parceiros recebem recompensas ao trazer novos clientes para a marca; saiba mais.

Conforme Marcelo Pereira, CEO e co-fundador da Beeviral, o método é simples: um cliente indica outra pessoa, o indicado consome o produto ou serviço, e o responsável pela indicação recebe um benefício.
O avanço desse tipo de programa está ligado a dois fatores: a saturação dos anúncios pagos e a maior confiança dos consumidores em recomendações pessoais.
“O diferencial está em tratar esse processo como um canal ativo de vendas, que pode ser medido e escalado, e não apenas como algo que acontece ao acaso”, explica Marcelo.
Sistema “Indique e Ganhe” complementa, não substitui
Apesar da eficácia, o modelo não elimina a publicidade tradicional, mas pode funcionar como complemento. Os anúncios ampliam o alcance, enquanto a indicação costuma trazer conversões mais qualificadas.

A estratégia tem sido aplicada em diferentes segmentos, áreas como educação, tecnologia, fintechs, estética e academias se destacam.
“É um canal mais justo e sustentável. Nos anúncios, o gasto ocorre antes, sem garantia de retorno. No indique e ganhe, a recompensa só é liberada quando há de fato um novo cliente”, afirma Marcelo.
A empresa dirigida por Marcelo, Beeviral, é um dos exemplos do novo modelo, unindo tecnologia com estratégia. Também é entregue o “framework” de como estruturar, engajar, divulgar e dar transparência ao programa.
Além de combinar integrações, pagamentos automáticos e inteligência artificial para manter o participante ativo.
“Esse canal pode se tornar um dos mais fortes”, comenta CEO
Para os brasileiros que desejem começar, a recomendação é evitar a busca por perfeição. Para Marcelo, o canal se torna um dos mais fortes da empresa quando aplicado corretamente.

“O maior erro é adiar a implementação. Uma recompensa clara e um fluxo simples já permitem iniciar o aprendizado. Com os ajustes certos, esse canal pode se tornar um dos mais fortes da empresa”, orienta Pereira.
*Com supervisão de Erick Mota
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