Escolas estaduais do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Pará e Pernambuco estão sem aulas
Além do Paraná, os professores de Santa Catarina, São Paulo, Pará e Pernambuco também estão em greve. Os professores Paranaenses cruzaram os braços em protesto contra as mudanças promovidas pelo Governo do Estado na Paraná-Previdência. O projeto de lei já foi aprovado pelos deputados e a categoria se reúne na próxima terça-feira (05) para definir a continuidade ou não da greve.
Em São Paulo, onde a paralisação na Educação começou no dia 13 de março, os professores reivindicam 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com nível superior e pedem melhores condições de trabalho.
Os professores catarinenses, parados desde o dia 24 de março, receberam nesta quinta-feira (30) uma contraproposta assinada pelo secretário da Educação, Eduardo Deschamps, e pelo coordenador de negociações Décio Vargas. De quatro propostas sindicais, o Estado só aceitou criar uma mesa de negociações para discutir o novo plano de carreira. Os itens negados incluem a anistia das faltas de 2012 a 2015, a revogação do decreto 3539/2010, que regulamenta a progressão de carreira, e o aumento de 13,1% referente ao piso nacional da categoria, retroativo a janeiro.
No Pará, os filiados ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp) estão em greve há 38 dias, mesmo depois de a paralisação ter sido julgada abusiva pela Justiça. No estado do Norte do Brasil, o principal entrave está no fato de que os sindicalistas querem reforma de escolas no interior e na capital e um novo plano de carreira.
Já no Recife, capital de Pernambuco, os professores da rede estadual realizaram uma assembleia nesta quinta-feira, na sede do Legislativo estadual. Os docentes decidiram continuar em greve. A classe reivindica aumento de 13,01% no piso para toda a categoria e mudanças no plano de cargos e carreiras. Os docentes ainda são contra o reajuste salarial apenas para os professores com nível médio, defendido pelo governo. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE) chegou a expedir liminar suspendendo a greve por ilegalidade. Apesar da multa de R$ 80 mil por dia, o sindicato optou por manter a greve.