Entre as medidas encaminhadas pelo Palácio do Iguaçu à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) nesta quarta-feira (04), algumas acertam em cheio os servidores da educação, que vêm protestando ao longo da semana contra atraso no repasse de recursos para as escolas, falta de funcionários e outros problemas que, segundo a categoria, podem atrasar o início do ano letivo. A possibilidade de uma greve na educação estadual bem no período de volta às aulas é cada vez maior.
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Nos projetos do Governo estão o retorno de 12 mil professores para as salas de aula, aredução de licenças concedidas aos professores, extinção de quinquênios e anuênios, além do corte no auxílio-transporte para os professores da rede estadualque estejam afastados ou de férias.
O site da APP-Sindicato publicou um texto dizendo que o deputado estadual professor Sérgio Lemos, ao tomar conhecimento dos projetos, remeteu imediatamente seu conteúdo à direção estadual da APP, que passou a tarde estudando os documentos e avaliando a gravidade das medidas. A categoria classificou as propostas como uma “desgraceira” e disse que os professores serão os servidores mais prejudicados caso o novo “pacote de maldades” do governador seja aprovado.Para os professores, as conquistas relativas ao plano de carreiras da categoria serão “enterradas com uma pá de cal através do que propõem estas mensagens”.
A APP-Sindicato convocou ainda todos os servidores públicos do Paraná para iniciar uma série de vigílias em frente à Alep, a partir das 10h da próxima segunda-feira (09). Nesta sexta-feira (07), os professores tem assembleia marcada para acontecer em Guarapuava, na região central do Estado.