O mapa que mostra a participação na dos negros na construção física e social de Curitiba foi desenvolvido por alunos de jornalismo do UniBrasil (Arte: Reprodução site)

Projeto multimídia que mapeia locais que marcam a história dos negros em Curitiba foi criado por alunos de jornalismo do UniBrasil e pelo Centro Cultural Humaitá

 

Você sabe qual a participação dos negros na construção física e cultural de Curitiba? Um novo circuito turístico criado por alunos de Jornalismo do UniBrasil em parceria com Centro de Estudo e Pesquisa da Arte e Cultura Afro-brasileira Humaita apresenta 21 pontos que marcam a história do povo negro na cidade e no Paraná.

O projeto Linha Preta desmistifica uma Curitiba desconhecida para muitos: a cidade que abriga mais de 20% de negros e que foi construída com a colaboração dessa etnia. Segundo dados da PNAD Contínua (2017), são 399,369 mil afrodescendentes que vivem na capital paranaense. 

O lançamento do roteiro – que marca o ano que completamos 130 anos da Abolição da Escravatura e 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos – acontece no próximo domingo (24), às 10h, na Casa Romário Martins, no Largo da Ordem. 

A  Diretora fundadora do Humaitá, Melissa S. Reinehr, estará disponível para um passeio em alguns pontos no trajeto da Linha Preta. Caminharemos pelo Largo da Ordem e destacamos alguns locais: o Museu de Arte Sacra, o bebedouro e a Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito (Igreja do Rosário).

Confira alguns locais do Projeto Lonha Preta:

 

Erguida por negros livres e escravizados, em 1737, a Igreja do Rosário dos Homens Pretos de São Benedito (acima) foi um lugar onde a população negra puderam viver sua vida social e religiosa livremente, sem as amarras de brancos escravocratas.

O Memorial Africano (acima), inaugurado em 2010, na praça Zumbi dos Palmares, Pinheirinho, é uma homenagem de Curitiba ao povo afrodescendente do Brasil e ao continente-sede dos jogos da Copa do Mundo de 2010.

As Ruínas de São Francisco, ou, Ruínas de Taipas, é mais uma das construções que tiveram a participação dos negros e que contribuíram fortemente para o processo de desenvolvimento das vilas de Curitiba.