Desde os primeiros momentos da manhã desta segunda-feira, reuniões entre professores e representantes do governo estadual podem definir os rumos da paralisação realizada pela categoria. Além disso, algumas escolas devem realizar reuniões individuais para definir se voltam ou não às aulas.

Em diversas cidades do Paraná, os educadores fazem vigília em frente às sedes dos núcleos regionais de educação. Em Foz do Iguaçu, no oeste do Estado, por exemplo, os trabalhadores chegaram ao núcleo às 6h30 e devem permanecer no local por tempo indeterminado.

“Além de fortalecer a greve, o movimento protesta contra as ameaças de punição e a pressão do governo exercida através da mídia oficial, desrespeitando os direitos de greve e de liberdade sindical, garantias constitucionais asseguradas a todos os trabalhadores”, informa a APP-Sindicato – Núcleo Sindical de Foz do Iguaçu.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) sinalizou estar disposto a atuar na conciliação entre o governo do Estado e os servidores estaduais em greve. O órgão informou que a medida foi tomada bom base no dever de “zelar pelo direito constitucional de ensino público regular e pela própria qualidade da educação.” O órgão enviou ofícios aos envolvidos nas paralisações.

Em entrevista coletiva fornecida à imprensa na manhã desta segunda, a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres, informou que, do total de 2158 escolas presentes no Paraná, 352 estão completamente fechadas e 227 funcionam normalmente. O restante está com funcionamento parcial.