Aproximadamente 20 mil professores e funcionários em educação, segundo estimativa da APP-Sindicato, caminharam até o Palácio Iguaçu na manhã desta terça-feira (29) durante uma Marcha pela Educação. A concentração aconteceu às 9 horas da manhã na Praça Santos Andrade. Educadores da capital, interior e também de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul participaram do ato. Neste momento os professores estão reunidos em frente à sede do governo estadual, onde uma nova reunião deve acontecer ainda nesta tarde. Às 15h30 deve ser realizada uma Assembleia Estadual de Avaliação da Greve no espaço Expo Unimed Curitiba, no Campo Comprido, para tentar por fim a paralisação que já dura sete dias. Durante o encontro, os educadores avaliarão as novas propostas apresentadas pelo governo na segunda-feira (29).

Veja os novos itens apresentados pelo governo:

1)PSS: o governo enviará um projeto de lei específico para a alteração do contrato. Afim de que o professor receba pela sua titulação (ensino superior, e pós-graduação);

2)Educação Especial: o governo criará uma comissão especial formada pela APP-Sindicato, governo e Apaes, para tratar da implantação da hora-aula, conforme revindicação da APP.

3)Pagamento das Promoções e Progressões em atraso: não será mais feito em 10 parcelas, mas sim em três (uma parcela em junho, a segunda em agosto e terceira, em novembro).

4)Novo modelo de Saúde: um projeto de lei será encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa. Um novo modelo, elaborado por uma comissão a ser designada pelo governo – com participação do Sindicato – irá entrar em vigor ainda este ano.

Piso Nacional

O governo manteve seu posicionamento em relação à implementação do valor do Piso. Segundo o Estado, com a aplicação dos 6,5% da reposição da data-base, o Paraná ultrapassará o valor inicial de R$ 1.697, 39 para uma jornada de 40 horas. Isso porque o governo contabiliza a última parcela da equiparação paga em outubro do ano passado (3,94%)  A direção da APP reafirmou a reivindicação de que o governo aplique, no mínimo, o índice de correção oficial do MEC (8,32%) podendo leva o caso à Justiça, como já fez para a cobrança dos valores retroativos à janeiro.