Representantes da Secretaria Municipal da Educação receberam, nesta terça-feira (13), dirigentes do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais Curitiba (Sismuc) para esclarecer questões relativas à volta às aulas híbridas, a partir do dia 19.
O superintendente Executivo da Educação, Oséias Santos de Oliveira, destacou que o Protocolo de Retorno das Atividades Presenciais, elaborado no ano passado, deve ser seguido em todas as unidades e para isso é necessária a colaboração de todos.
“As normas e orientações que precisam ser seguidas por estudantes e profissionais da educação, no retorno presencial nas unidades da rede municipal de ensino, estão previstas no nosso protocolo, elaborado a partir dos estudos e planejamento de um comitê composto por 28 membros de diversos segmentos e validado pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde”,
Disse Oséias.
A Secretaria Municipal da Educação já investiu mais de R$ 2 milhões na aquisição de itens para prevenção ao novo coronavírus e produtos de limpeza destinados a toda rede municipal de ensino.
Todas as unidades estão equipadas com Equipamentos de Proteção Individual (máscaras, face shields), termômetros e itens de limpeza (tapetes sanitizantes, totens de álcool gel), entre outros. Também estão sendo sanitizadas com amônia.
O superintendente adiantou que serão adquiridas nas próximas semanas mais máscaras, produtos de higiene e aventais para as unidades com educação infantil.
No momento do retorno, entre os principais cuidados estão o distanciamento social, o uso de máscaras por crianças e profissionais, aferição de temperatura na entrada e limpeza dos pés em tapetes sanitizantes, interdição de bebedouros coletivos, além de horários escalonados para intervalo.
Desde o ano passado, chefes dos Núcleos Regionais da Educação, os diretores e demais profissionais das unidades, além das empresas terceirizadas de limpeza, foram orientados em relação ao protocolo.
A superintendente de Gestão Educacional, Andressa Pereira, frisou que cada unidade tem seu comitê local para avaliar os espaços e adequá-los às normais sanitárias.
“Cada unidade tem suas particularidades e por isso são necessárias avaliações pontuais”.
Explicou Andressa Pereira.
A ocupação máxima será de 50% da capacidade, o que varia conforme o tamanho da unidade. Por isso, cada escola e Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) tem um comitê local encarregado de colocar as normas em prática, conforme sua realidade.