Em entrevista ao Jornal da Manhã da Jovem Pan, o secretário da Educação do Paraná, Roni Miranda Vieira, afirmou que as consultas públicas do programa Parceiro da Escola, que acontecem até a próxima segunda-feira (9), são um “momento histórico para a educação”. De acordo com ele, a forma como a votação será realizada permite que a “decisão seja de quem é responsável pelos seus filhos, que quer o melhor para o futuro do seu filho”.

Pais, responsáveis, estudantes maiores de 18 anos, professores e funcionários podem votar presencialmente, até às 20h30 desta sexta-feira; das 8h às 17h de sábado (7); e das 8h às 20h30 de segunda-feira (9). Os votos são impressos e simultâneos em todas as 177 unidades participantes.
O secretário também rebateu as críticas ao modelo apresentado pelo Governo do Estado, que afirmam que o projeto irá privatizar a escola pública.
“Isso não é verdade, né? Esse é um discurso que é contra o empresário, sempre rotulado como um vilão, como alguém que quer fazer o mal ao próximo. Mas nós vivemos num país em que os empresários, os trabalhadores que constroem este país no dia a dia. E este modelo aqui é um modelo que um colégio particular por exemplo, vai administrar essa escola. São empresas sérias, que todo mundo conhece. Então essas empresas vão ajudar na parte administrativa. Vai ajudar o diretor, vai cuidar da torneira que quebrou, do funcionário que faltou, do professor que pegou licença médica. Mas tudo fica na mão do nosso diretor. O diretor é do estado, concursado. O professor que é concursado pode ficar na escola, não muda nada para os professores. É a mesma rotina, é só um modelo de apoio às escolas”, afirmou.
Secretário afirma que nenhuma taxa será cobrada das famílias
Questionado sobre eventuais taxas a serem pagas pelas famílias às empresas que assumirem a gestão das escolas, Vieira classificou essa informação como uma inverdade que está sendo divulgada por quem é contrário ao projeto.
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“A pessoa que fala isso, com todo respeito, é uma pessoa que está mentindo para a população, mentindo para as pessoas mais humildes. Usam esse modelo de mentira e de terrorismo para ‘causar’ com as famílias. Está na lei estadual aprovada, em letras garrafais, que não será cobrado nenhum centavo de uma família. Não tem pagamento de matrícula, não tem pagamento de mensalidade”, complementa.
O secretário ainda deu detalhes sobre a remuneração prevista para as empresas que assumirem a administração das escolas e também sobre outros pontos importantes do programa.
Assista à entrevista completa:
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