A quinta-feira (24) deve ser mais um dia complicado nas escolas estaduais do Paraná. Sem acordo com o governo do Paraná, os professores dão continuidade à greve, iniciada na quarta-feira (23). A paralisação afeta cerca de 2 milhões de estudantes. No total, a rede estadual de educação conta com cerca de 2.100 escolas.
Segundo a APP-Sindicato, a adesão da categoria à paralisação já ultrapassa 75%. Cerca de 80 mil docentes estão de braços cruzados, sendo que duzentos passaram a noite em frente ao Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Na tarde de ontem, representantes do sindicato se reuniram com representantes do governo estadual, mas não houve acordo.
O governo se comprometeu a estudar, até hoje, propostas como o pagamento de 33% de hora-atividade, reajuste do Piso Salarial do Magistério, reajuste dos(as) funcionários(as), suspensão do corte do auxílio-transporte, alteração dos contratos PSS e pagamento das promoções e progressões em atraso.
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“Em relação aos outros itens, o governo se comprometeu em estabelecer um cronograma de reuniões de trabalho para encaminhamentos destes temas”, informa a APP-Sindicato, cujos dirigentes questionaram uma nota publicada no site da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que alega que os(as) professores(as) do Paraná recebem 70% a mais do que o Piso Nacional. “O governo do Paraná paga abaixo do Piso”.
Uma nova reunião entre dirigentes do sindicato e representantes do governo deve ocorrer ainda nesta quinta.
