O sumiço do comerciante de sucata Anderson Santana, 41 anos, em Porto Amazonas, nos Campos Gerais, completa uma semana nesta terça-feira (11). A Polícia Civil do Paraná teria encontrado vestígios de sangue e uma cápsula de pistola deflagrada na região onde ele teria desaparecido, segundo reportagem da Ric RECORD.

A informação foi repassada por Elka Kauana Cunha Mentzpela, esposa de Anderson, que relata momentos de angústia e sofrimento para a família com a falta de notícias do marido.
“Ele nunca fez isso, nunca ficou sem dar notícia, e número de celular, ele tinha de cabeça, se precisasse alguém emprestaria um celular e ele ia avisar alguma coisa. A gente só quer saber onde ele está, para acabar com essa angústia, esse sofrimento”, disse Kauana.
Perdido na mata
Anderson está desaparecido desde a última terça-feira (4). Morador da Lapa, na região metropolitana de Curitiba (RMC), ele viajou a Porto Amazonas para comprar uma carga de materiais recicláveis e não voltou mais. Segundo Kauana, Anderson foi acompanhado de um amigo identificado como Ricardo Plínio, que também trabalha com sucata e emprestou o carro para viagem.
Mas Ricardo retornou sozinho e contou à polícia que desistiu do negócio depois de saber que o material que estariam negociando era de fios de cobre, fruto provavelmente de furto ou roubo. Segundo ele, Anderson teria insistido em continuar procurando o local e foi deixado sozinho, portando uma alta quantia em dinheiro.
A esposa relatou que, por volta das 11h30, o marido enviou mensagens dizendo que estava perdido na mata. Após às 18h, o contato foi interrompido e ele não respondeu mais às mensagens.
Pix de R$ 8 mil
Chama a atenção da polícia o fato de Anderson ter feito um Pix de R$ 8 mil para o colega antes de desaparecer. Em depoimento, Ricardo disse não saber com quem estavam negociando e alegou ter desistido.
Segundo apurou a Ric RECORD, o carro já passou por perícia e vestígios suspeitos, compatíveis com sangue, foram encontrados. O inquérito foi transferido para a Delegacia de Polícia Civil de Palmeira, nos Campos Gerais, e segue sob investigação.
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