Estudantes do ensino fundamental de 52 escolas municipais de Curitiba vão exibir cem desenhos, representando o que desejam para o futuro da cidade, na exposição Picture Diary of Environment, em Yokohama, no Japão. Os desenhos das crianças brasileiras, mostrados no final de outubro, ficarão ao lado dos trabalhos dos alunos japoneses e também serão expostos na sede da Prefeitura de Yokohama, responsável pela organizadora do evento. Os melhores desenhos serão selecionados em março e receberão premiação ainda não anunciada.
A participação dos estudantes curitibanos na exibição foi discutida em um encontro ocorrido em maio deste ano, entre o prefeito Gustavo Fruet e a prefeita de Yokohama, Fumiko Hayashi, durante a visita técnica de Fruet ao Japão. A viagem que incluiu as cidades de Yokohama,Tóquio, e Himeji serviu para Fruet discutir e conhecer projetos nas áreas de meio ambiente e planejamento urbano.
Oriente
“Estamos surpresos com a qualidade das produções e pela dedicação das nossas crianças com a proposta” disse o assessor de Relações Internacionais da Prefeitura de Curitiba, Rennan Stelle.
“Percebemos pelos desenhos apresentados o quão consciente nossos estudantes estão sobre sua responsabilidade para o futuro da cidade e do planeta, além é claro, do talento impresso em cores e formas”, disse Rennan.
Entre as produções está o desenho do aluno da Escola Municipal Vila Torres, Murilo Cláudio Araújo Machado, de 9 anos. Sua perspectiva para as próximas décadas prevê que Curitiba tenha máquinas transformadoras de lixo em brinquedos, além de um sistema de transporte semelhante a um metrô elevado, mas não poluente. “Fiz o desenho como eu quero que fique a minha cidade para ela ser ainda melhor para quem vive aqui”, disse o estudante.
Para a secretária municipal da Educação, Roberlayne Borges Roballo, o envolvimento dos estudantes na exposição foi mais uma oportunidade para que as escolas pudessem promover o intercâmbio de informações com estudantes de outros países, além de promover a consciência cidadã entre os estudantes. “Foi um excelente estímulo para que as escolas promovessem novos conhecimentos, incentivassem a pesquisa e o senso de respeito e valorização ao meio ambiente”, disse Roberlayne.