Ficar 12 dias juntos, dividindo experiências, comendo juntos, acordando cedo e fazendo todas as coisas do dia a dia juntos, nos fez conhecer aspectos um dos outros que não tínhamos conhecimento nesses 4 anos de faculdade. Então, nada mais justo do que um post para a gente tirar um sarro, dos “defeitos” de cada um.

Acho que devemos começar por uma nova síndrome que o Julio Cesar desenvolveu, e a cada dia que passa, ele mostra estar mais e mais envolvido nela. Chama-se Síndrome da simpatia. Explico: chegando no interior estávamos tão felizes, que começamos a dar oi pra qualquer um na rua. Porém aquele que mais se destacou foi o Julio. Ele estava dando oi pra todos que passavam, até pros animais na rua. A vontade de conhecer as histórias do povo fez o Julio querer conquistar os moradores, então ele dava oi e distribuía sorrisos a todos. A cada oi que ele dá pra um desconhecido, a gente cai na gargalhada.

A segunda característica marcante foi a do Jhonny, que fica emburrado e ranzinza a cada situação de perrengue. Como estamos de Fusca e em lugares desconhecidos, é claro que iriam ocorrer muitas situações um tanto quando desagradáveis. Enquanto eu e Rúbia fazemos piada com tudo, Jhonny já fica com um bico bem grande e começa a pensar negativamente, achando que tudo vai dar errado (bem coisa de Jhonny).

Bom a minha grande característica, não é novidade para aqueles que convivem comigo, mas como meus amigos de aventuras ainda não tinham viajado junto a mim, ficaram realmente embasbacados com ela. Eu, devo admitir, sou uma pessoa muito perdida. Não sei onde estou, que localidade fica a cidade, não sei o que fica perto, e não sei chegar nos locais nos quais estamos hospedados. Em Curitiba, isso até poderia ser normal, mas o que acontece é que estamos em cidades bastante pequenas, com poucas ruas, e nem assim, eu estou conseguindo me localizar. Sendo assim, não ando sozinha nem por decreto, pois tem uma grande probabilidade de não saber mais voltar.

E pra finalizar, vou falar de nossa amiga Rubia e seus atrasos. Para podermos usufruir bem das cidades, estamos acordando cedo todos os dias. Porém, acabamos sempre nos atrasando, pois Dona Rubia sempre demora para se aprontar e deixa nós três esperando. Dia vai, dia vem, é sempre a mesma coisa. Eu, Jhonny e Júlio sentados esperando a Rubia chegar para podermos partir. E nem adianta reclamar, segundo a própria ela já se acostumou com a ideia de ser enrolada e vai ser assim pra sempre…

É, a convivência é sempre desafiadora, mas ao invés de ficar brabos um com os outros, resolvemos rir e nos divertir com essas situações.