Inovação – este é um dos fatores de sucesso do mercado automobilístico. Pra isso, pesquisa e desenvolvimento são as principais ferramentas das grandes montadoras e até mesmo das emergentes, se bem que muitas seguem no caminho da chamada reengenharia, que é se apropriar, copiando ou melhorando o que já foi testado.

Polêmicas à parte, a segunda força das empresas do ramo é o marketing e, neste sentido, o desafio tem sido antecipar as necessidades e sonhos dos consumidores, buscando surpreendê-los. E, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo (Anhenbi) foi neste caminho, com um desfile de frases de espanto. “Uau”, “nossa”, “show”, “lindo” foram as palavras mais ouvidas.

E não foi pra menos. Os carros conceitos, que já mostramos neste link antecipam o caminho que a indústria vai seguir nos próximos anos em termos de designer, motor e estilo. Entre os nossos conhecidos, a Fiat trouxe uma caminhonete simpática, mostrando força e estilo. A Renault aposta nos carros elétricos, mas não se esqueceu dos que já estão nas ruas, colocando em evidência uma Duster cabine dupla.

Os conceitos, muitas vezes, nem chegam a ir para as ruas, mas as soluções inovadoras que utilizam, geralmente, aparecem como novidades desde os carros populares aos mais sofisticados. Foi assim com o ABS, injeção eletrônica, câmbio automático, faróis de led, multimídia e air bag, entre outras novidades que incrementaram os carros nacionais nos últimos anos e ou as chamadas supermáquinas, como as mostradas neste link.

Naturalmente, melhorias que agradam o consumidor e que custam um pouco (ou muito) mais caro. Na linha do tempo, entram no equilíbrio do preço e figuram como itens de série ou muito requisitados. Simples assim: quem compraria um carro novo hoje sem vidros elétricos, ar condicionado e som, por exemplo?

Em alguns casos, a própria legislação se encarregou de somar aos itens de série os chamados opcionais obrigatórios. Começou lá atrás com o espelho retrovisor dos dois lados, até chegar ao catalisador, por exemplo. Agora, os mais recentes são ABS e airbag.

Falando em tecnologia, não precisa nem anotar, mas a verdade é que o carro elétrico já é uma realidade na indústria automobilística mundial. Foi, em termos tecnológicos, a maior presença e sensação. O Salão, se dependesse de um apelo maior, seria o Salão do Carro Elétrico 2014.  As montadoras mostraram que, definitivamente, entraram na tecnologia da energia renovável e sustentável (movido a hidrogênio também é uma aposta).

O Salão terminou neste domingo e, os visitantes, mostraram que o carro realmente é a paixão nacional. E, a exposição em homenagem ao piloto Ayrton Senna, (veja clicando aqui), que morreu há 20 anos, sinaliza que o país do futebol também tem motivos de sobra para se chamar o país do automobilismo e dos carros.