Paralisação pode acontecer a partir de quinta-feira (24) (Foto: SMCS/Prefeitura Curitiba)

A Prefeitura Municipal informa que as empresas estão operando com dificuldades, mas somente duas linhas não conseguiram cumprir a agenda

*Com informações da Agência Brasil

No início da tarde desta  quarta-feira (23), a Urbanização de Curitiba (Urbs) anunciou que a partir das 17 horas seria feita a redução da frota de ônibus em 30% em horários de pico, e, nos demais horários, em 50% – a medida também valeria para linhas da Rede Integrada de Transporte. No entanto, no fim da tarde, por volta das 17h30, a empresa voltou atrás e comunicou que as linhas continuam operando normalmente. 

Segundo a rodoferroviária de Curitiba as empresas estão operando com dificuldades, mas somente duas linhas não conseguiram cumprir a agenda. Uma que liga Curitiba a Jaraguá do Sul, que não saiu hoje e a outra que liga Curitiba a São Bento, cujos passageiros foram remanejados das 11h para às 15h.

Durante coletiva de imprensa, realizada no fim da tarde desta quarta-feira, o prefeito Rafael Greca afirmou que os ônibus irão continuar operando normalmente até que ele tenha uma posição sobre o estoque de combustível. 

Uma reunião entre representantes da Prefeitura, sindicatos dos motoristas e cobradores, transportadoras e das distribuidoras vai avaliar a situação dos estoques de combustíveis. Greca disse ainda que somente se não houver possibilidade de manter o abastecimento, a Urbs vai avaliar a possibilidade de redução da frota para garantir o funcionamento do sistema por mais tempo.

As empresas de ônibus que operam em Curitiba e região metropolitana alertam que o transporte coletivo pode parar na quinta-feira (24). Em nota, as empresas dizem que estão operando em alerta vermelho, com o estoque de combustível baixo. 

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Paralisação

A paralisação que completa três dias nesta quarta-feira provoca desabastecimento de mercadorias e combustíveis, além de problemas de trânsito e congestionamentos. Também há relatos de reflexos na aviação civil.

Os caminhoneiros protestam contra o preço dos combustíveis, especialmente do diesel, em rodovias do país e a cobrança de pedágios, mesmo quando os veículos estão com os eixos levantados. O protesto que começou na última segunda-feira (21) é por tempo indeterminado.

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Redução
A Petrobras anunciou nesta quarta-feira (23), pelo segundo dia consecutivo, redução nos preços da gasolina e do diesel em suas refinarias. A partir de amanhã (24), o preço da gasolina cairá 0,62% e custará R$ 2,0306 o litro. O preço do diesel terá redução de 1,15% e passará a custar R$ 2,3083, de acordo com a estatal.

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