A Prefeitura de Curitiba lançou nesta segunda-feira (14) o programa Família Acolhedora, que atende crianças e adolescentes em estado de vulnerabilidade, que foram afastados das famílias por medidas de proteção.
Família Acolhedora garante manutenção do vínculo familiar
O programa Família Acolhedora prioriza o atendimento individualizado até que a criança ou adolescente possa retornar para a família de origem ou encaminhado para a adoção. Todas as famílias cadastradas vão ser capacitadas pelas entidades parceiras, supervisionadas e monitoradas por uma equipe da Fundação de Ação Social (FAS).
O prefeito Rafael Greca, Thiago Ferro -o presidente da FAS- e o vereador Ezequias Barros, autor da lei, assinaram o termo que cria o programa Família Acolhedora em Curitiba.
“Nós passamos a investir em um novo modelo e através dele vamos permitir às crianças e aos adolescentes a manutenção do vínculo familiar, ainda que provisório”, disse o prefeito Rafael Greca.
O serviço de acolhimento para crianças e adolescentes no programa Família Acolhedora é garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Segundo dados da Prefeitura, na Capital existem cerca de 600 crianças e/ou adolescentes acolhidos em instituições.
Valor da bolsa auxílio é ajustado para R$ 998 reais
Por meio de um decreto municipal, foi reajustado o valor do subsídio financeiro (bolsa auxílio), para as novas famílias acolhedoras de R$ 325 para R$ 998 reais. A medida abrange também as famílias que já recebem as bolsas na reintegração de crianças e adolescentes oriundas de acolhimento institucional.