A fila de gestantes de risco que precisam de atendimento especializado está quase zerada. Em janeiro de 2013, aespera era de 730 mulheres que precisavam de acompanhamento constante. As principais causas das gestações de alto risco são a diabete gestacional, hipertensão e hipotireoidismo. Hoje, apenas 16 mulheres ainda aguardam o primeiro atendimento, mas todas já estão com consultas agendadas para os próximos dias.
De acordo com o coordenador do programa Mãe Curitibana e Rede Cegonha, Wagner Barbosa Dias, por se tratar de uma situação que exigia uma solução rápida, dois ginecologistas e obstetras foram destacados para atender exclusivamente a estas gestantes e avaliar o grau de gravidade de cada caso. “Somente 30% das futuras mães precisavam de atendimento especializadoem hospital. As demais eram gestantes de risco habitual e que tinham condições de fazer o acompanhamento nas unidades básicas de saúde, em parceria com os profissionais do Mãe Curitibana”, explicou. Os casos mais graves estão recebendo atendimento no Hospital de Clínicas e no Hospital Evangélico.
O índice de mortalidade materna em Curitiba hoje é de 40 mortes para cada 100 mil nascimentos. A meta da Secretaria é baixar para 10 mortes/100 mil nascimentos até 2015.
O secretário municipal de Saúde, Adriano Massuda, disse que uma série de medidas já está sendo adotada para reduzir a mortalidade materno-infantil e melhorar a assistência à mulher e ao bebê na hora do parto. “Estamos fazendo auditorias em todas as maternidades e analisando os números de cada uma delas. Todas as situações que fogem do padrão estão sendo avaliadas separadamente. Não podemos aceitar óbitos evitáveis em gestantes ou bebês”, afirmou.