
Operação “Fonte de Ouro” apura eventuais crimes cometidos contra a lei de licitações e crime de peculato
O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) cumpre na tarde desta quinta-feira (30) seis mandados de busca e apreensão em Curitiba. Um dos mandados foi cumprido no Instituto Curitiba de Informática (ICI). Os outros cinco foram realizados em escritórios de seus responsáveis e de contratados pelo ICI.
Segundo o Ministério Público do Estado (MPPR), a operação foi batizada como “Fonte de Ouro” e apura eventuais crimes cometidos contra a lei de licitações e crime de peculato (desvio de dinheiro público), por meio de organização criminosa.
De acordo com o Gaeco, embora organizações sociais possam ser contratadas sem licitação, há evidências, inclusive em relatório do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCU-PR), de que a empresa recebe grandes valores referentes a contratos de serviços que não correspondem à finalidade da organização social, e que em muitos casos sequer existem orçamentos para aferir o justo preço cobrado pelo serviço.
Além disso, segundo o Gaeco, a empresa “quarteiriza” parte dos serviços pelos quais é favorecida pelos contratos com o poder público, ou seja, solicita de outras empresas os serviços necessários para suprir sua demanda de contrato.