Para o porta-voz do Ministério do Interior da França, Pierre-Henry Brandet, a operação de busca e resgate deve ser “extremamente longa e difícil”, porque a área do acidente é muito remota
A companhia aérea alemã Germanwings informou por volta das 10h30, horário de Brasília, que 150 pessoas estavam a bordo do Airbus A320, que caiu nesta manhã no sul da França. Segundo a companhia, além dos 144 passageiros, estavam na aeronave dois pilotos e quatro comissários. O avião viajava de Barcelona, na Espanha, para Düsseldorf, na Alemanha.
O porta-voz do Ministério do Interior da França, Pierre-Henry Brandet, informou que a aeronave caiu a 2 mil metros de altitude e que os destroços da aeronave foram localizados nos alpes franceses.
Brandet disse à emissora de televisão BFM que a operação de busca e resgate deve ser “extremamente longa e difícil”, porque a área do acidente é muito remota.
O avião da Germanwings enviou um sinal de socorro às 10h45 (horário local) desta terça-feira (24) e depois desapareceu dos radares. Segundo o porta-voz francês, a lista de passageiros está sendo verificada.
Carsten Spohr, executivo-chefe da Lufthansa, empresa dona da Germanwings, disse pelo Twitter que “se os temores forem confirmados, este é um dia negro para a Lufthansa”. Ele também expressou “profundas condolências” às famílias e amigos dos passageiros e tripulantes.
O modelo A320 se envolveu em alguns acidentes relevantes, entre eles a queda do jato da AirAsia em 2014 na Indonésia. No chamado “milagre de Hudson”, em 15 de janeiro de 2009, quando um avião do mesmo modelo pertencente a US Airways, que decolava do aeroporto La Guardia, pousou no rio Hudson.
A fabricante trabalha numa versão atualizada e mais eficiente do avião, chamada A320neo com uma “nova opção de turbina” que deve entrar em serviço neste ano.
Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.
