
Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal anexou nos arquivos de investigações da 24ª fase da Lava Jato novos áudios de gravações telefônicas.
Nesta quinta-feira (17), a Polícia Federal (PF) anexou nos
arquivos de investigações da 24ª fase da Operação Lava Jato, novos áudios de
gravações telefônicas que, para a PF, provam que o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva era o verdadeiro dono do sítio Santa Bárbara, em Atibaia
(SP).
A 24ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Aletheia,
tinha como alvo o ex-presidente, a ex-primeira-dama Marisa Letícia, o filho
mais velho do casal Fábio Luiz Lula da Silva, o Lulinha, e mais 13 pessoas,
dentre elas o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o empresário Léo
Pinheiro.
No documento disponibilizado nesta quinta, a PF explica que esses
áudios foram considerados relevantes, porém ainda não haviam sido apresentados.
Na conversa, Lula questiona sobre a localização da chave do
sítio. Um de seus funcionários avisa que a chave está com “Marcos”. A PF
acredita que seja o filho do ex-presidente. Lula então avisa que vai para o
sítio bem cedo na manhã seguinte e precisa que um dos seguranças pegue a chave.
Para a PF, esses indícios sugerem que o sítio seja de fato da família de Lula, pois a chave do imóvel não fica com Fernando Bittar e Jonas Suassuna, mas com o ex-presidente e seus filhos.
A Polícia Federal diz que causa estranheza o fato de que apesar de, oficialmente, o sítio de Atibaia ser de propriedade de Bittar e Suassuna, Kalil Bittar pede autorização de Fábio Silva para
convidar determinadas pessoas para o churrasco, bem como é
Fábio quem conversa com o caseiro da propriedade Maradona para avisar que Kalil vai chegar
para passar o dia no sítio.