
Expectativa é de que a paralisação termine após a reunião que ocorre na tarde desta terça-feira
A greve do transporte coletivo completou uma semana nesta terça-feira (21). A expectativa para os usuários é que aconteça um acordo entre os motoristas e cobradores e as empresas responsáveis pelo transporte na nova reunião que acontece hoje no Tribunal Regional do Trabalho, já que a última audiência terminou sem acordos.
Uma determinação da Justiça definiu que 50% dos ônibus estejam circulando nas ruas nos horários de maior demanda (5h às 9h e das 17h às 20h) e 40% no período de menor movimento. No entanto, segundo a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), apenas 45% da frota da capital estava nas ruas por volta das 8h30.
A greve do transporte coletivo não alterou somente a rotina dos usuários, mas também afetou o trânsito, já que mais carros estão circulando, o que causa longos congestionamentos nos horários de pico.
Informações questionadas
O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) emitiu, nessa segunda-feira (20), uma nota após a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) divulgar boletins de que a frota mínima não estava sendo cumprida.
A declaração afirmou que os dados divulgados são questionáveis, já que a instituição é empresa de sociedade anônima que, segundo o Sindimoc, “não possui fé pública”. O sindicato ainda garantiu que a frota mínima está sendo cumprida.
“A URBS S/A não é um Cartório, não é um Oficial de Justiça. Portanto, os dados por ela divulgados são completamente questionáveis, fato que faz com que o Sindimoc tenha sérias dúvidas quanto à veracidade dos mesmos”, afirma a nota que também questiona a metodologia dos processos de monitoramento.
Ao Portal RIC Mais, a Urbs informou que o monitoramento da frota da capital é inquestionável e que o sistema de controle é informatizado e conta com computadores de bordo em todos os veículos, que informam quando cada um deles é ligado e sai para a rua.
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