
A paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus da Grande Curitiba completa seis dias nesta segunda-feira e transporte continua operando com frota mínima
A greve no transporte público continua nesta segunda-feira (19) em Curitiba e Região Metropolitana (RMC). Conforme determinação judicial, 50% dos ônibus devem circular nos horários de maior demanda da população (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 40% no período de menor movimento.
Na manhã desde domingo (19), 40% da frota estava em circulação na capital e na RMC, conforme a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs). O número de ônibus circulando ao logo do dia deve se manter em 40%, já que no domingo não há horário de pico. Clique aqui para ver a tabela da Urbs com as linhas, horários e a quantidade de ônibus que o Sindimoc deve colocar em circulação.
A audiência no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR) entre o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Curitiba e RMC (Sindimoc) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) terminou sem acordo na última sexta-feira (17). A Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (COMEC) também participou do encontro.
Uma nova reunião entre as partes foi remarcada pela desembargadora Marlene Fuverki Suguimatsu para a próxima terça-feira (21). Até lá, a greve de ônibus deve continuar. O Sindimoc pediu a redução da frota mínima para 15% durante a última audiência, mas a desembargadora negou o pedido e manteve os 50% e 40% já determinados anteriormente.
Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 15% e aumento do vale refeição de R$ 500 para R$ 977. Já o sindicato Patronal oferece 5,43% de aumento nos salários com pagamento retroativo desde 1° de fevereiro, data-base da categoria.
Transporte alternativo
Mesmo com a circulação da frota mínima garantida judicialmente, a Urbs mantém os 870 veículos cadastrados para o transporte alternativo na Capital e vai continuar fazendo o transporte de passageiros fora das canaletas dos ônibus. Por enquanto, a Urbs informa que não serão feitos novos cadastramentos.
As lotações credenciadas darão suporte para a população durante a greve e ficam automaticamente descredenciadas a partir da volta total dos ônibus. O preço máximo que pode ser cobrado pelos veículos do transporte alternativo é R$ 6 por passageiro.
Linhas especiais
Durante a greve de ônibus, a Urbs suspendeu o funcionamento da Linha Turismo e do Sistema Integrado do Transporte Especial (SITES), que atende exclusivamente alunos com algum comprometimento mental, físico, auditivo, visual, condutas típicas e múltiplas deficiências. A medida foi tomada para evitar risco no atendimento dos passageiros.
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